Recall da Violeta

    Sexta passada Violetinha foi fazer recall. Sim, nossa princesa veio com um pequeno probleminha no coração. Ela teve o que é chamado de persistência do canal arterial (PCA), que é um canal que liga a artéria pulmonar à aorta e na vida intra uterina é aberto, mas quando o bebê nasce deve fechar. No caso da picurrucha não fechou.

    Sabíamos desde os dois meses dela que ela tinha isso e que seria preciso fazer uma correção, mas os médicos esperaram o máximo que deu para ela ficar maior e correr menos risco durante o prcedimento. Eis que sexta chegou o grande dia, que eu apelidei de Recall da Violeta. Seguramente um dos dias mais tensos da minha vida, como não costumo mais roer as unhas, cultivei elas durante a semana para que isso fosse possível.  Lá fomos nós de manhã para o hospital Santo Antonio, Violeta internou e perto das 14h foi fazer o cateterismo para colocar uma pecinha para bloquear esse canal. Isso é uma da grandes vantagens dela já estar maiorzinha ela fez por cateterismo, não foi preciso fazer um cirurgia mais invasiva.

    Por volta das 15h30min o cardiologista dela, que aliás é um querido indico para mães e pais nervosos porque ele é muito seguro e tranquilizador, veio falar com a gente nos disse que tinha sido ótimo o procedimento que ela estava bem e que estava indo para a UTI para se recuperar e a gente podia encontrar com ela direto lá. Quando chegamos para vê-la, ela já estava acordada da anestesia conversando com o pessoal da enfermagem meio grogue, mas bem!

    Passei a noite com ela na UTI. Meu deus, passar a noite na UTI é que nem viajar de ônibus de noite com tempestade, tu não é íntima o suficiente do motorista pra conversar, mas percebe toda a tensão. A tensão nem era em relação a Violeta que estava ótima, mas tinham várias outras criancinhas não tão bem e a gente acaba acompanhando tudo o que acontece.

    De manhã a Violeta era o sucesso da UTI, acordou animada, sentou na cama e ficou brincando com seus bonequinhos, sorrindo para a equipe que atendia ela, abanando pra todo mundo. No final da manhã o pediatra dela passou para vê-la e nos deu alta! Fomos embora com a Violeta abanando pelos corredores da UTI para os médicos e equipe de enfermagem que nem uma miss.

    A Baixinha é um sucesso de fofura hospitalar e de pronta recuperação!!!!

 

 

 Fofurísses!

 

 

Arrumada e recuperada!

 

Bem Boa!

 

 

 

Uma figura que ilustra o problema da Violeta, o coração da esquerda é como era e o da direita é como ficou!

Aventuras do Luca tentando dormir sozinho

    No post passado escrevi sobre o Leon e sua adaptação ao mundo e dei dicas pra fazer o bebê dormir. Hoje resolvi escrever sobre as aventuras do meu pequeno afilhado de quatro anos, o Luca, tentando dormir sozinho.

    O Luca, assim como muitas crianças da idade dele tem medo de dormir sozinho. Na verdade o Luca é super medroso o que não é de surpreender porque toda a família dele é muito medrosa. Ele ficava muito angustiado de dormir sozinho e acabava sempre tendo que alguém dormir com ele. A mãe dele, então teve a genial ideia de reativar a babá eletrônica. Ela explicou pra ele que ia por a babá no quarto dele e que se ele acordasse com medo era só chamar que ela ia ouvir e logo chegava no quarto dele. 

    Resultado, ela não explicou que baba eletrônica não é walk talk. O guri acordou assustado no meio da noite agarrou a babá bem perto da boca e gritou bem perto dela "Maaaamãeeeeeee!!!!".  Ela e o marido quase infartaram, acordaram sobressaltados praticamente sentados na cama tamanho foi o susto e os decibéis atingidos pela parte da babá eletrônica que fica no quarto deles.

    Bom, depois dessa primeira experiência um pouco desastrosa, minha prima, mãe do Luca, explicou pra ele que não precisava se agarrar na babá e gritar desesperado que era só chamar suavemente. Fez ele ir no quarto dela pra ver que se ouvia muito bem o que acontecia no quarto dele e parece que funcionou. Ele tem dormindo melhor e não tem precisado de companhia humana durante a noite. A companhia eletrônica tem funcionado.

    Então, fica a dica pra quem tem criança maiorzinha que fica com medo de dormir sozinha, vale tentar reativar a babá eletrônica, mas por favor mostrando para a criança como a babá funciona para preservar saúde dos pais!

 

Luca e Violeta, quando ela era bem pequenininha!

Dicas para nenê dormir

    Há pouco tempo nasceu o filhinho do meu primo, o Leon, e como todo o nenê recém nascido ele está se habituando com o mundo e ainda não dorme bem a noite. Daí comecei a me lembrar como era quando a Violeta chegou nas nossas vidas e me lembrei que apesar de eu ter criado esse blog com esse título sugestivo, não foi porque ela passava as noites em claro e sim porque ela mama de madrugada e eu preciso me manter acordada. 

    Hoje em dia ela na verdade nem acorda de madrugada, mama dormindo mesmo, mas esse processo de fazer com que a Violeta dormisse bem foi um processo de ensinar ela a diferenciar o dia da noite e se habituar a ficar mais ativa durante o dia. Por isso, resolvi mandar por e-mail para o meu primo dicas para fazer o bebê dormir bem a noite. Isso me inspirou a escrever elas aqui no blog, vai que tenha por aí gente aflita com o sono de um pequeno e também com o seu próprio sono, aliás esse é o mais importante para que se mantenha a harmonia da casa.

    Acho que antes de mais nada a gente tem que ter em mente de que as noites não serão mais as mesmas, mas que nem por isso serão noites sofridas, e segundo o que diz a minha mãe elas nunca mais serão as mesmas, só quando o filho cresce e saí de casa e mesmo assim com ressalvas. 

    Quando a Violeta nasceu eu tinha um grande o objetivo que era fazer com que ela diferenciasse o dia da noite e eu pensava que assim as nossas noites seriam mais agradáveis e de fato funcionou! A primeira coisa que eu fiz foi nunca fechar a veneziana ou  a cortina quando ela dormia de dia, assim ela foi se acostumando com a luz do dia. Outra coisa muito importante foi não deixar ela dormir soninhos mais longos que 1h30min durante o dia, porque quem dorme muito durante o dia obviamente se mantém mais acoradado durante a noite. Quando a Violeta já estava dormindo mais de 1h30min eu trocava a roupa dela, trocava a fralda, fazia alguma coisa que fizesse com que ela acordasse. Isso as vezes pode parecer meio cruel, mas logo o bebê se acostuma e funciona muito! Minha última dica, é que não bote o  bebê para dormir no berço durante o dia, coloque no carrinho, na sua cama, no sofá, porque assim quando ele vai pro berço já sabe que é para um longo período de sono.

    Espero que essas dicas possam ser proveitosas para eventuais insones!

 

Bem vindo, Leon! Te inspira na tua priminha da foto acima!

Mãe da....

    Antes de eu engravidar e principalmente antes da Violeta nascer eu não me dava conta de como tem bebê a nossa volta. No bairro que eu moro, tem muito bebê e criança pequena. De manhã e no finalzinho da tarde, horário que o sol não está tão forte, é um fluxo intenso de carrinhos pelas ruas do bairro. Muita mãe, avó e pai passeando com os pequenos.
    Uma coisa muito engraçada que acontece durante esses passeios é que as pessoas se falam por causa dos bebês e se tornam "a mãe/pai/vó  da/do...". A gente fala com os bebês e seus pais, mas estranhamente só pergunta o nome do bebê e assim a gente se torna a mãe da fulana. Quando passeio perto da minha casa sempre encontro com a Sofia e a sua mãe e avó e com a Alice e seus pais, mas não me pergunte o nome de nenhum deles porque eu não tenho a menor idéia.

    Quando conheci a Alice e seus pais, a mãe dela já conhecia a Violeta, porque tinha falado com meu marido quando ele estava passeando com ela. Eu entrei no mercadinho que tem aqui perto de casa e o pai da Alice veio mostrar a Violeta pra ela e a mãe dela disse "Ah eu conheço ela, é a Violeta!". Eu em um primeiro momento pensei: o que eu perdi? Como ela conhece a Violeta? Devo ter ficado com uma cara meio interrogativa e ela me explicou que já tinha encontrado com ela na rua. Agora encontro todos os dias com a Alice e seu pai quando eles estão voltando da escolinha.

    Outro dia eu estava no caixa do mesmo mercadinho e a minha mãe estava com a Violeta na rua e eu ouvi uma pessoa dizer "Oi Violeta!", era a mãe da Sofia, que logo após entrou no mercadinho e disse para a Sofia "Olha a mãe da Violeta", daí percebi que me tornei realmente a mãe da Violeta! A Sofia, sua mãe e sua avó eu encontro pelo menos uma vez por semana no mercadinho. 

    Esses encontros sempre me remetem aquele filme "Olha quem está falando", em que os bebês se encontram nas ruas e se falam meio que mentalmente enquanto os pais se cumprimentam rapidamente.

 

Fotinho meio antiga, mas ai estão o pai e a mãe da Violeta com ela!

A Incendiária de papinhas

    Não sei o que está acontecendo comigo. Sigo adorando preparar as papinhas da Violeta, mas confesso que a demanda de afazeres tem me tornado uma incendiária de papinhas. Sou a mais nova rainha da papinha queimada. Pelo menos uma vez a cada três dias se ouve aqui em casa o meu magnífico "PUTA QUE PARIU.... queimei a papinha da Violeta!" e lá vou eu correndo feito uma louca em direção a cozinha. Informação importante: sempre me dou conta pelo cheiro, pelo menos o meu olfato está funcionando se não eu já teria incendiado algumas panelas e quem sabe o apartamento inteiro. Ok....algumas panelas já ficaram pretas, mas foram recuperadas!

   O pior é ter que fazer tudo de novo. Algumas vezes dá pra salvar alguma coisa, mas geralmente é perda total. Já pensei em comprar um timer, talvez ajudasse, mas eu e ia ter que me lembrar de liga-lo o que não ando garantindo.

   Antes de escrever este post, depois de mais uma papinha queimada, comecei a analisar o que podia estar acontecendo de diferente porque antes eu não era essa maluca que queima a comida da Violeta toda hora. Cheguei as seguintes conclusões. Primeira, agora que Porto Alegre comece a se transformar na famosa Forno Alegre, não dá mais pra deixar papinha pronta que azeda, mesmo na geladeira. Assim, tem que fazer na hora e como faço mais vezes consequentemente erro mais vezes.  A segunda conclusão é  que tenho problemas com as panelas aqui em casa. Preciso providenciar um panela pequeninha porque a panela muito grande faz com que a água evapore muito rápido e como é só uma porção de papinha acaba queimando. Eu até tinha a panela perfeita, mas como incendiar panelas é uma coisa corriqueira aqui na minha casa, meu marido incendiou ela há um tempo. E a última e mais importante conclusão é que quanto maior o bebê mais atenção ele demanda e faz com que eu perca o foco da papinha e cá entre nós  a Violeta está muito mais interativa e super fofa o que faz com que qualquer um perca o foco no que está fazendo.

   O bom é que quando a Violeta crescer um pouquinho vai adorar uma comidinha que tenha pegado um pouquinho na panela, ou então quando comer algo queimadinho vai achar com gosto de infância!

Apesar das papinhas queimadas segue feliz da vida!

Aula de tudo

    Acho impressionante como hoje em dia tem oferta de aula de tudo para bebês. Tem academia para bebe, aula de sensibilização musical, ioga para pequenos e outras mil coisas! O que fico me perguntando é até que ponto isso é necessário? E até que ponto isso pode ser um baita custo meio desnecessário e sem contar que lota a agenda dos picurruchos de atividades, e bebes de 6 meses, um ano já tem agenda de gente grande.

    O que mais me impressiona nessa oferta de aulas, cursos, atividades seja lá que título eles tenham é que muitas coisas que eles oferecem são coisas que podemos fazer naturalmente com os bebês. Logo que a Violeta nasceu pensei em colocar ela na aula de sensibilização musical, mas me dei conta que não valia a pena porque a fofa já faz sensibilização musical desde que estava na minha barriga. Ela hoje é um bebe que adora música já tem algumas preferências musicais claras (além da galinha pintadinha!), batuca em tudo que vê pela frente e nós fizemos que isso acontecesse naturalmente como uma brincadeira. Ouvimos muita música em casa e além disso meu marido sempre tocou violão pra ela e hoje que ela já está maiorzinha e mais interativa ele coloca ela no colo para tocar violão. Ela muito fofa segura o braço do violão tenta comer as cordas, dança, se sacode e essa é uma forma clara de criar uma aproximação com a música sem custo adicional no orçamento doméstico, além é claro de fazer com que a gente interaja muito com ela.
    Aqui em casa também não costumamos diferenciar música de criança e de adulto tudo é de todo mundo, então a Violeta não ouve The Beatles para bebes ou Rolling Stones para Bebes, ela ouve os próprios,  o que é ótimo. Ela hoje gosta muito do album "Please, please me"dos beatles, acho que é um dos preferidos dela. Adora também os saltimbancos, que eu e o Ro também gostamos muito de ouvir, curte Adriana Partimpim que foi um dos primeiros cds que o Ro me deu e curte muito Gun's and Roses.
    Mas nem tudo são rosas, tem músicas que ela não gosta, esses dias ela estava meio chateada e o Ro começou a tocar uma música dos Los Hermanos e ela chorou, não aprovou! Pelo menos não aprovou para aquele momento.
    O que posso dizer é que é muito legal ver nossa pequena fazendo descobertas musicais e outras tantas de forma informal, sem aula, curso, hora marcada, só por pura diversão nossa e dela!  Mas, por favor, não pensem que sou contra todas as atividades para bebês, acredito que algumas são interessante principalmente por permitir que os bebês convivam com outros pequenos da mesma idade. O que eu acho ruim é agenda de executivo para alguém que tem poucos meses de vida!

Aqui abaixo temos uns vídeos dos fofos com o Violão:

Putz to gorda!

    Uma vez uma conhecida minha que estava grávida do segundo filho me disse "o difícil não é ter filho, o difícil é emagrecer depois!". Agora, depois do nascimento da Violeta, concordo totalmente. Faço de tudo, vou a academia, tento controlar a alimentação, já coloquei lembretes no meu celular me lembrando que estou gorda três vezes por dia, mas nem assim consigo emagrecer. Até ganhei de aniversário da minha mãe uma balança digital, me peso todo dia nela e nada muda, para meu desespero!
    A academia é uma questão a parte na minha vida. Corro no mínimo 40 minutos 5 vezes por semana, e sempre lembro daquelas pessoas que dão depoimentos em programas sobre saúde de como trocaram o vício em comida, ou tabaco ou outro qualquer pela corrida. Como assim? Alguém me explica como alguém se vicia em atividade física? Isso é algo que eu não entendo, confesso que tento me viciar, mas não dá barato. Corro olhando para aquele cronometro da esteira e fico pensando "ainda faltam 35 minutos, ainda faltam 30 minutos, ainda faltam 20 minutos....". Com uma barra de chocolate isso nunca me aconteceu, nem com um maço de cigarros ou latinhas de cerveja! Daí penso "Vamos lá gorda....corre que no final tu fica até satisfeita". Isso é verdade, no final fico com sentimento de dever cumprido e pelo menos com a consciência um pouco mais leve. Mas prazer durante o exercício por assim dizer, confesso, não sinto. O exercício vêm como uma obrigação a ser cumprida para levar uma vida mais saudável!

    Para completar minha angustia do sobrepeso, domingo estou em casa bem feliz e começa o "The Voice Brasil"e me deparo com a Claudia Leite com um micro shortinho sem nem lembrança de barriga e comento com meu marido, "putz, olha o corpo dela, acho que faz só uns quatro meses que o filho dela nasceu!". Fui pesquisar na internet e para minha tristeza descobri que faz só um mês que o filho dela nasceu. Olhei pro meu marido e disse "amor, só um pouquinho que vou ali na avenida me atirar em baixo de um onibus que é o que me resta e já volto!". Ele querendo me consolar disse que ela tinha a obrigação de emagrecer logo porque afinal ela é rica e famosa. É, deve ser péssimo ser rica e ainda por cima ter que ser gostosa, imagina que saco além de ir a academia ter que pagar um personal trainer, não ter que subir três lances de escada com nene, carrinho e mochila, ter empregada pra fazer tudo, deve ser péssimo. Aliás seguindo esse raciocínio quem não tem grana devia emagrecer mais rápido porque anda mais e se mexe mais em casa!

Quando a Violeta nasceu todo mundo me dizia, inclusive os médicos, que com a amamentação eu ia emagrecer. Isso só deve adiantar pra quem é magra, porque a Violeta mama até hoje com 8 meses e eu emagreci pouquíssimo. Agora já me disseram que quando ela começar a andar eu vou emagrecer. Como assim ela anda e eu emagreço?
    Para me consolar um pouquinho ainda no domingo de noite vi o Ronaldo Fenômeno no quadro "Medida Certa"do Fantástico que assim como eu está um tanto gorducho, mas não teve filho, e resolveu expor publicamente seus problemas de relacionamento com a balança. Pelo menos ele me incentivou a expor publicamente os meus problemas de peso, quem sabe assim fico um pouco constrangida e consigo superar!
    Bom, como é possível perceber, sigo na luta contra balança, eu e o Ronaldo Fenômeno! Aliás, concluo que odeio a Claudia Leite, amo a Ivete Sangalo, que demorou bem mais que um ano para voltar ao normal depois que teve filho, e também amo o Ronaldo Fenômeno, que assim como eu odeia balança e tem uma barriga maior que a minha no final da gravidez!

 Minha balança nova! E a única pessoa aqui de casa que está em condições de se pesar e postar na internet!

Papinhas

    Minha pequena Violeta já come papinhas e eu como mãe/cozinheira de mão cheia me divirto fazendo. Começamos por orientação do pediatra com algo bem básico caldo de carne (obviamente não é um cubinho de caldo de carne e sim caldo de carne de verdade),batata, cenoura, chuchu, arroz, azeite de oliva e um pitada de sal. Cozinhei tudo até ficar macio e esmaguei com o garfo.

    Agora a Violeta já tá comendo a quase 20 dias papinha e dá pra variar os sabores o que é muito legal. Compro ingredientes base como batata, cenoura, chuchu, batata doce, moranga, espinafre e coisas do gênero e monto diversos sabores  com a combinação desses ingredientes! Confesso que para mim tem sido bem lúdico e o cardápio dela tem ficado bem diversificado. Tenho todo um processo de montagem do cardápio que é quase uma fórmula matemática (esse é um dos meus lados completamente obsessivo!). 

    Listo e separo todos os ingredientes que tenho disponível e começo a fazer as combinações. Em todas as papinhas até agora sempre teve chuchu que por muito tempo eu considerei o quarto estado físico da água, mas agora chego a conclusão que ele é muito importante na consistência final da papinha. Os sabores sempre partem da idéia de ter dois carboidratos (batata e arroz, batata doce e massinha, mandioquinha e arroz, mais ou menos assim), um legume laranja (cenoura, abóbora, moranga, ou algo do gênero), e um verde (espinafre, couve, etc), além obviamente do chuchu, caldo de carne, azeite de oliva e uma pitadinha de sal. 

    Sei que muita gente mistura tudo (batata, batata doce, mandioquinha, cenoura, abóbora, espinafre e couve), amassa e faz uma papinha única, mas opto por não fazer assim por dois motivos: primeiro comer sempre a mesma coisa deve ser horrível e segundo acredito que quando misturamos muita coisa fica um sabor meio único e assim ela não irá conhecer e saber o gosto real de cada alimento, acho importante ir aos poucos apresentando sabores e texturas de forma que a Violeta vá devargarinho testando, educando e conhecendo o seu paladar.  Também considero importante amassar a papinha com o garfo e não bater com mixer ou no liquidificador para preservar as fibras e texturas dos alimentos.

    Até agora minha pequena cobaia culinária não reclamou, tem gostado de tudo e isso é um grande incentivo para seguir com meu novo desafio: gatronômia para bêbes.

Quem não tem colírio....

    A Violeta foi ao oftalmologista pela segunda vez mês passado e conversamos com a médica sobre o completo incomodo que o sol na cara provoca no belo par de olhos azuis que ela tem. A oftalmo explicou que o olho dela é tão claro que a íris tem pouquíssima melanina, então perguntei se ela poderia usar óculos escuros, pois ela já usa um chapéu desabado, mas nem sempre é a solução e a resposta foi positiva desde que seja um óculos com lentes boas e confiáveis em relação a filtros uva e uvb.

Então, faz um mês que estou pesquisando sobre óculos escuros para bêbes. Encontrei duas marcas de óculos boas e interessantes. Uma é a speedo que tem um óculos de um material todo flexível e é vendido em várias óticas, mas depois de percorrer todas as óticas dos principais shoppings de porto alegre, não encontrei o tamanho da Violeta que é o menor tamanho existente de óculos. A outra marca é baby banz, que foi a que eu comprei. O óculos não é flexível como o da speedo, mas ao invés de ter astes tem uma fita de neoprene que passa em volta da cabeça. Encontrei ele na loja bb trends que aqui em Porto Alegre tem no barra shopping, e custa em torno de R$ 80,00. Ele tem proteção uva e uvb e garantia.  

    Acho que ele não é ainda o ideal. A Violeta chora para colocar o óculo, mas depois gosta, acho que pra ser perfeito deveria ser de material flexível como o da speedo, pois seria mais comodo e não correria o risco de marcar o rosto dela. O fato é que já saí com ela de óculos e além dela não chorar no sol ela faz o maior sucesso na rua, fica a coisa mais querida!

    Antes dos óculo a gente saía pra passear e sempre tinha alguém pra falar "Moça, moça coitadinha dela, tem sol no rostinho dela", porque ela fechava os olhos e reclamava (como se eu não visse que tinha sol no rosto dela e/ou pudesse de alguma forma providenciar um eclipse solar com meus super poderes!). Mas enfim, agora com os óculos pensei que iam me perguntar se ela era cega, mas ainda não aconteceu por enquanto só falaram "que amor de óculos". O fato é que ela brilha de óculos, sem óculos, vestida, pelada, com sol, com chuva. Essa guriazinha, modéstia a parte, é um espetáculo e quem não tem colírio usa óculos escuros!

 de chapéu e óculos, proteção completa!

estilosa com o óculos na cabeça!

Os bichinhos de estimação

     Para quem não sabe eu sou uma bicheira desde que criancinha. Não me lembro da minha vida sem meus fiéis escudeiros animais de estimação. Quando eu e o Rodrigo fomos morar juntos ele não queria bicho nenhum em casa. Ele ao contrário de mim cresceu sem grande proximidade com cães, gatos e assemelhados. Era ele em casa e os bichos na rua. Eu a princípio concordei em não ter nenhum animalzinho, mas no dia seguinte que estávamos morando junto tive uma crise de choro e disse pra ele que pra mim era inviável viver sem nenhum dos meus bichinhos. Assim, ele concordou comigo que eu buscasse um deles na casa da minha mãe e do meu pai. Nossas opções na época eram a Téia, uma gata furiosa que eu tinha, a Whoopi, minha labradora amada, e a Sophia, minha gata siamesa oriental que  eu ganhei da minha mãe quando fiz 15 anos. Entramos em um acordo e levamos a Sophia para morar conosco que era a mais apegada a mim e eu a ela (sempre dormimos junto desde quando ela chegou). 

     Essa foi a decisão mais sábia que eu tomei, pois a Sophia conquistou o Rodrigo e quando ela morreu já bem velhinha com 15 anos, foi ele quem quis um bichinho de estimação. Então eu peguei a Marie, uma gata vira lata linda, que tinha 4 meses e o Rodrigo o Sid, um vira lata extremamente abusado e exibido recém nascido. O Sid é um dos grandes amores do Rodrigo, ele tem certeza que é filho dele. 

     Quando o Sid e a Marie já estavam com uns 2 anos chegou a Violeta e a vida deles e a nossa mudou radicalmente. Quando eu estava grávida acostumamos eles a não dormirem na nossa cama, o que foi uma decisão muito acertada para a Violeta não correr riscos. Depois que a Violeta chegou em casa as reações foram engraçadas o Sid cheirou ela e teve uma crise de espirros (por mais irônico que isso pareça) e a Marie sempre teve cuidado com ela. O Sid no início teve mais dificuldade porque se irritava com o choro, já a Marie ouve ela chorando e vem correndo pra saber o que está acontecendo.

     Agora que a Violeta já tá maiorzinha ela quer brincar com eles e eles fogem dela (eu também fugiria), quando ela consegue chegar neles é pra arrancar um tufo de pelos. Aos poucos os três estão criando uma relação entre eles, entre puxões de pelos, algumas abocanhadas só pra impor limites, eles vão se acertando e criando um convívio gostoso e extremamente afetivo!

      Os outros bichinhos de estimação que a Violeta tem são os da casa da minha mãe. A Rita Lee, uma gata vira lata ruiva, a Oprha, uma labradora que minha mãe deu pra Violeta e têm exatamente a mesma idade que ela, e o Oswaldir, um gato vira lata que pensa que é um lord e é o grande brinquedo da Violeta na casa da vovó.

     O Oswaldir desde que a Violeta nasceu se interessou por ela. Quando ela era bem pequeninha ficava no carrinho e o Osvaldir do lado, a labradora chegava enlouquecida perto e ele dava uns tabefes pra que ela não se aproximasse demais. Agora a Violeta chega lá e ele senta do lado para ter os pelos arrancados e o rabo puxado, as vezes dá uma miada como quem diz "para guria", mas a Violeta não tá nem aí resmunga de volta e ele se afasta um pouquinho e fica sacudindo o rabo, ela não alcança pra pegar, mas dá gargalhadas. Quando a Violeta apurrinha demais ele sai e volta 10 minutos depois para o lado dela. Acho que o primeiro grande amigo da Violeta é um gato vira lata que tem certeza que é gente e tem que cuidar dessa pequeninha!

      Eu acho que o grande segredo da construção dessa relação é no início dar limites para que os bichos entendam que essa pessoinha tem prioridade na casa e deixar que eles cheguem perto, que cheirem, que reconheçam o bêbe. O Sid cada vez que a Violeta chega em casa cheira ela toda (acho que pra saber por onde ela andou), mas eu sempre deixei que chegassem perto, claro que com a supervisão de um adulto e hoje eles estão se entendendo muito bem. Aos poucos também tento ensinar a Violeta, conforme ela vai crescendo que algumas brincadeiras não são legais, que não pode machucar,  e os próprios bichos e ela vão aos poucos mostrando uns para os outros os limites de aproximação e das brincadeiras criando um relacionamento único entre eles.

 Sid se esquentando na bunda da Violeta

 Posando para foto

 E todo mundo brinca junto!

Amigo que é amigo troca as fraldas junto!

Violeta e as Frutas

     Violeta com 6 meses começou a comer frutas, agora já com 7 meses posso dizer que ela de fato come frutas e adora! Adora suco de laranja do céu e adora as frutas que já experimentou (banana, abacate, mamão e maçã) tendo uma clara predileção pelo abacate, mas o segredo de fazer alguém gostar de alguma coisa é insistir. Como eu parto desse princípio num primeiro momento ela nem foi tão fã assim de mamão, mas ao final de uma semana já tava quase pedindo biz!

     O pediatra dela me orientou a dar uma mesma fruta durante uma semana pra caso ela venha a ter alguma alergia a gente saiba do que é, mas indiretamente isso também faz com que ela se habitue aos diferentes sabores e possa educar seu paladar. Tenho quase certeza que muita gente diz não gostar de alguma coisa é porque quando era bebê comeu,  fez cara feia e desde então ficou combinado que fulano não gosta de determinada coisa.  

    Outro dado importante que eu pude perceber ao longo desse mês é que fruta mancha e mancha pra cacete! Mas tem uma coisa que ajuda muito nessa hora, que foi descoberto pela minha amiga Lisa, são babeiros descartáveis da Panvel. Confesso que não sei se tem de outra marca, só conheço dessa. Uma caixinha com 12 babeiros custa mais ou menos  R$10,00 o que dá um custo de R$ 0,84 por  babeiro, mas não ter que se preocupar com a mancha depois não tem preço....hehehehehe!

     Também fiz mais uma descoberta interessante nesse mês de frutíferas experiências, a maçã é mais fácil de dar se for assada. Eu pessoalmente acabo dando pra Violeta os tipos de frutas que estou acostumada a comer, então quando fui dar maçã pra ela escolhi a maçã nacional que é mais dura e mais suculenta, mas pra raspar acaba sendo chato e as vezes fica uns pedaços maiores e confesso ficar com medo de que ela se engasgue. Minha mãe tinha comentado comigo que na França os pediatras indicam dar maçã cozida então resolvi assar a maçã pra Violeta, quando a maçã já está fria amasso e fica como um purê. Fica bem mais fácil de dar pro bêbe e fica um pouco mais adocicada também.

    Dado importante em relação a minha pequena é que ela está começando a se munir de armas para novas aventuras gastrônomica, além de suas frutinhas, ontem notamos o primeiro dentinho!

Tomando suco e segurando sua mamadeira

 Com o babeiro descartável

 Super independente!

Só pra alegrar o dia de quem leu o post!

A primeira viagem

     Desde que a Violeta nasceu eu planejo viajar com ela pra Curitiba pra que a minha tia Zilah (minha tia avó muito querida!) possa conhece-la. Então, me programei para ir passar o aniversário da minha tia lá, eu, a Violeta e o meu fiel time de apoio (minha mãe e minha dinda).

Saímos daqui num sábado chuvoso de manhã, o pediatra da Violeta tinha me dito para dar mama no peito pra Violeta quando o avião estivesse subindo e na descida, pois isso ajuda pra ela não sentir o incomodo da variação de pressão no ouvido. Quando o avião começou a se preparar pra decolar dei mama pra Violeta e ela dormiu feito um anjo, na aterrissagem nem precisei dar mama porque a fofa tava no bom do sono!

     Já em Curitiba a Violeta foi um sucesso, super sorridente, nunca chorou adorou todos os vários tios, tias, primos e primas, não estranhou ninguém. Isso pra tapar a boca de quem por algum momento disse que minha pequena era antipática. Como se pode dizer que um bebê é simpático ou antipático? Eu sempre defendi a fofa dizia que ela era séria, mas não antipática, mas descobri que ela é simpática com quem é simpática com ela!

    Violeta é uma ótima companheira de viajem adora uma novidade, uma movimentação e acha divertidíssimo passear. Nem quando voltamos ela reclamou muito isso que o vôo atrasou 3 horas sendo que uma 1h15min ficamos embarcados num calor do cão. Ela obviamente chorou um pouco, mas como disse uma passageira que vinha na minha frente se a gente tem vontade de chorar imagina ela.

    Depois que ficamos esse tempo todo dentro do avião nos mandaram desembarcar  porque tinha um problema na turbina. Ficamos mais um tempão no aeroporto esperando pra ver o que acontecia, e a picurrucha dormiu tranquilamente no colo da vovó até um senhor elogoiu ela e disse que ela era uma princesa muito comportada. Por fim, depois de muita espera embarcamos no mesmo avião e os passageiros morrendo de medo de voar nele porque ele tinha tido o problema na turbina, em homenagem a isso e pra finalizar bem sua primeira viagem quando o avião decolou a Violeta não quis mamar e deu gargalhadas pro pessoal relaxar!

 No avião!

 Com a tia bisa avó!

O poder da Galinha Pintadinha

     A pedidos, o post hoje é sobre a Galinha Pintadinha.  Quem tem filho pequeno (pode ser bem pequeno como a Violeta) conhece a Galinha Pintadinha, ou melhor conhece intimamente a Galinha Pintadinha ou quase não a suporta mais! A Galinha Pintadinha é um dvd com músicas infantis e com desenhos muito coloridos, mas o mais impressionante é que ela tem poder hipinótico sobre os bebês. Pode estar rolando o maior choro é só ligar a Galinha Pintadinha e tudo passa. A atenção do bebê é automaticamente desviada para o computador ou TV.  O grande problema é que a criança gosta mais de um dvd que de outro e chega um momento em que os familiares da criança já sabem de cor todas as músicas e se pegam cantando quando nem precisam.

     Logo que eu descobri o poder da galinha pintadinha eu não sabia que isso acontecia com todos os bebês, mas é uma coisa que os pais recomendam uns para os outros como algo que remedia qualquer problema. No prédio que o meu marido trabalha tem o pai da Catarina que nasceu uma semana depois da Violeta e esses dias ele perguntou pro meu marido " tu já conhece a Galinha Pintadinha?". Também outro dia vi as fotos do aniversário do filho do Lucas que foi jogador do grêmio, o tema da festa? A Galinha Pintadinha. Tem algumas mães que ficam preocupadas com o poder Galinha Pintadinha e só deixam ver de vez em quando.

    Esses dias levei a Violeta na cardiologista e minha mãe foi junto. No meio da conversa surgiu a Galinha Pintadinha e a minha mãe comentou que ficava até preocupada com o poder que o dvd exercia sobre a Violeta.Adorei a resposta da cardiologista "o importante é que resolve o problema!".  Sinceramente, eu gostaria de saber o que passa pela cabeça dos pequenos quando assistem ao dvd. Será que há alguma mensagem subliminar específica para bebês?

    Aqui em casa nós temos o nível de brabeza galinha Pintadinha, quando nada mais resolve a Galinha Pintadinha resolve!

A Galinha Pitadinha 

Gatinho esquenta no inverno 

Cara de quem vê Galinha Pintadinha 

Posando para foto 

Olhares de Violeta

    Eis que chega meu primero dia das mães. Oh dia divertido já ganheu meus presentes uma calça e uma tatuagem do pé da minha fofucha no meu pé, coisa mais fofa do mundo! Esses dias estava conversando com algumas mães e elas começaram a falar da hora que se deram conta que eram mães, eu me dei conta que era mãe da Violeta quando chegamos em casa do hospital depois que ela nasceu eu, meu marido e ela e ficamos só nós. Confesso que bateu um certo medo, mas aos poucos foi passando e uma certa segurança foi se criando em mim.

    Hoje eu me dou conta que sou mãe, cada vez que o olharzinho da Violeta me segue. Eu até brinco e digo pra ela "Violeta, nunca ninguém me olhou desse jeito!". É o olhar mais maravilhoso do mundo. Não interessa o que esteja acontecendo é eu chegar ou passar por ela e o olhar é automaticamente desviado pra mim. E na verdade são vários olhares com várias legendas diferentes. Tem o olhar que diz "te amo", tem o olhar quando um monte de gente chega perto e diz que coisa mais fofinha ou quando alguém que não é tão próximo pega ela no colo que significa "socorro!", tem o olhar de quando tá braba que diz "to puta!", tem o olhar de antes de mamar que significa "anda logo to morrendo de fome!",  e todos eles são pra mim. Eles compensam as noites mal dormidas, o atual sobrepeso, todas as vezes que tentei sair de casa e fui obrigada a retornar em poucos minutos por causa do choro, saber de cór as músicas do dvd da galinha pintadinha. 

    Tenho plena conciência que esses olhares muito em breve serão bem mais escassos, mas eles serão guardados pra sempre na minha memória. De tão fofos são inesquecíveis!

P.S.: Atualizações sobre o desenvolvimento da Violeta, ela já tem 55cm, pesa 4.750Kg e atualmente conversa muito, eu digo que ela fala na língua dos golfinhos, porque parece muito com o sons que eles emitem!

Nós duas

Só bochecha

Seríssima

Meu presente de dia das mães

Roupinhas

     Uma coisa que a gente só repara depois que tem filho é a completa ausência de padronagem nas roupas de bebe. Tip Top então é um desafio a parte, a Violeta tem um que a manga é da largura do meu braço, ou seja gigantesco para um bebe de tres meses. Outros as mangas são tão longas e as pernas tão curtas que sobem ter sido feito para filhotes de macacos. Sem contar as formas como eles fecham. Tem uns que os botões são tão longe uns dos outros que cria quase um corredor de vento nas perninhas do nene. Tem outros que não abrem no meio das pernas, daí pra trocar a pobre criança tem que tirar toda a roupa. E pra completar tem uns que não abrem na frente, só tem abertura no meio das pernas, daí é preciso enfiar todo ele pela cabeça, o que é bastante incomodo.

     Agora que a Violeta está com tres meses é que estou aprendendo a difícil ciência de comprar roupas pra bebes. Assim mesmo ainda faço umas bobagens. Esses dias comprei um casaco de frio pra ela, quase uma japona, e cometi dois erros. Número um a gente bota nela o tal casaco e a fofa fica engessada, não consegue se mexer, a vantagem é que ela fica entalada na cadeirinha do carro e não corre o menor risco de sair dali com nenhum tipo de empacto, é praticamente um air bag enrolado nela. O segundo erro é que o capuz do casaco ela pode me emprestar, porque é para uma cabeça de adulto!

    Mas aos poucos eu vou aprendendo e vou melhorando na hora de comprar roupas. De qualquer forma aí ficam dicas de coisas a serem observadas na hora de comprar roupas para bebes.

Essa foto é só pra mostrar toda a fofurísse da pequena!

E esse é o casaco de frio!

Voleta já sorri!

Peço desculpas aos eventuais leitores, mas andei sumida porque a pequena deu defeito. Violeta nasceu com um probleminha no coração que chama Persistência do Canal Arterial (PCA), que basicamente é um canal que fica entre as artérias aorta e pulmonar que fecha quando o bêbe nasce, mas no caso dela e de outros tantos bêbes não fechou. Agora a picurrucha já está medicada e está bem.

Esse tempo da minha ausência forçada me permitiu fotografar vários sorrisos, sim agora oficialmente a fofa sorri! Sorri toda hora e faz conversas em sua lingua própria o que é bem divertido.Violeta esta cada dia mais interativa e consequentemente mais fofa.

Uma outra novidade é que ela descobriu a televisão, e adora! Eu cada dia mais chego a conclusão que os backyardigans  e a galinha pintadinha tem um conteúdo hipnótico. É algo impressionante, a Violeta é um pouco braba, mas quando ela fica braba é só ver qualquer um dos dois que a brabeza passa e a moça fica olhando concentradíssima pra tv.  Sou contra tv servir de babá eletronica, mas que é engraçado ver essa coisinha tão pequena extremamente concentrada, é!

Sorrisos mil e muita concentração na tv!

Violeta e seu novo possante!

Nunca imaginei que escolher um carrinho de bebe fosse uma tarefa tão complexa. Aqui em casa já estamos na terceira geração de carrinhos ( a Violeta tem só dois meses) e acho que agora finalmente acertamos.
O primeiro carrinho era um da frota do meu afilhado que a minha prima me imprestou. Esse é muito bom daquela marca italiana chicco, mas tipo guarda chuva e a Violeta ainda é muito pequena, só vai conseguir andar nele com uns 6 meses. Então, tive a genial idéia de comprar um carrinho de segunda mão em um brechó, assim seria mais economico. Fiz o legítimo o barato sai caro. O carrinho era tão ruim, que foi apelidado por mim de fucão rosa e a Violeta saía nele e trepidava tanto que ela chorava. Depois de 15 dias com esse carrinho caí na realidade e cheguei a conclusão que teria que fazer um investimento em um carrinho bom.
Depois de muita pesquisa conclui que o melhor era um carrinho de tres rodas, com as rodas grandes de bicicleta. A questão é que esses carrinhos variam entre R$ 1600 e R$ 650, ou seja uma grana preta e são difíceis de encontrar nas lojas físicas, a gente acha com mais facilidade na internet. Durante minha intensa busca achei no site da klin (www.klin.com.br), aquela marca de sapato infantil, um carrinho assim como eu queria com 40% de desconto  (por 300 e poucos pila), bom me atirei e a promoção era tão boa que não paguei o frete. O incrédulo de plantão, o Rodrigo (meu marido), obviamente duvidou que minha compra pudesse dar certo, mas para a surpresa de todos o carrinho veio perfeito e chegou dois dias antes do prazo. Eu adorei e a Violeta também, agora ela até dorme durante o passeio!
E me tornei fã desse site que vende de tudo para crianças!

Bebes causam comoção

Quando a gente sai na rua com um bebe são inevitáveis os sorrisos e comentários que obviamente deixam nós, mães e pais, cheios de orgulho. Em meio a essa comoção que os bebes causam, a também os comentários de pessoas que acham tua filha tão fofa que te consideram incapaz de cuidar de coisa tão mimosa.

Esses dias fui pela primeira vez com a Violeta ao supermercado, ela foi bem instalada em seus sling (um pano que a gente se amarra toda e enfia o bebe dentro) e ela atraía todos os olhares. Lá pelas tantas quando eu estava me aproximando das geladeiras pra pegar um requeijão e uma manteiga, uma senhora muito preocupada nos olhou e disse " Ai, cuidado com o frio pro nene". Sorri e fiz cara de paisagem porque achei a melhor alternativa na situação,  mas confesso que deu vontade de responder " a senhora não se preocupe, enquanto escolha minha manteiga deito ela ali nas prateleiras refrigeradas pra ela ficar bem fresquinha!".

Outro dia também estava passeando com a Violeta no sling, aliás o sling deixa as pessoas muito curiosas, quando uma mulher, seu marido e sua filha adolescente passaram por mim e ouvi a mulher comentar "pra que fazer isso com a criança!",  como se eu estivesse fazendo algum absurdo ou alguma maldade com a pequena ao carrega-la no sling. Mais uma vez vontade de dizer " Como assim, minha senhora????", mas novamente cara de paisagem e nada que a educação que mamãe me deu não faça eu censurar minhas falas e mante-las só em pensamento!

Enfim, o fato é que como o pai da Violeta diz, ela na rua é SUCESSO!

Aí está a Violeta no sling!

Mães criativas

Algo muito engraçado em se tornae mãe é ouvir as histórias de outras mães, não daquelas que querem te ensinar a ser mãe, mas as que contam os feitos de seus rebentos. Há muitas vezes quase uma disputa pra mostrar como sua cria é brilhante esses dias ouvi de uma "fulaninha começou a falar aos 7 meses", sim ela devia dizer gugu dada com essa idade e a mãe já interpretou como uma frase completa. Outra mãe me contou esses dias que seu filho começou a caminhar aos 9 meses, daí mostrou um vídeo do gurizinho caminhando agora já com um ano. O guri caminhava como um integrante da marcha dos pinguins, se ele caminhasse a mais de 3 meses estaria com a passada minimamente firme, assim cheguei a conclusão que ele deve ter no máximo ficado de pé aos 9 meses.

Mas o importante é que cada criança é única e faz seus pequenos feitos ao seu tempo e que cada mãe também é única e conta e interpreta as gracinhas de seus filhos do jeito que bem entende!

Bom sobre a Violeta posso dizer que aos 50 dias ela mama muito, dorme bastante, faz xixi e coco como só ela, dá leves sorrisos e chora de vez enquando, se acalma com música se cantamos e a embalamos no ritmo. Quem sabe daqui um tempo eu estarei dizendo que ela dançava praticamente sozinha aos dois meses!

Dois bêbes

Violeta ganhou um bêbe labrador a coisa mais fofa! A coisa mais fofa porqur não vai morar comigo, até porque minha cota de limpar coco e xixi já esta completa no momento. A pequena cã se chama Ophra, foi um presente da minha mãe (que ganhou ela da nossa amada veterinária) e viverá com ela fazendo companhia para a minha labradora que se chama Whoopi. O bêbe canino tem 50 dias ( 5 mais que a Violeta) e já pesa 6Kg, dois a mais que a Violeta.

Quando minha mãe decidiu que queria um cachorro para a Violeta consultou a Maília sobre quanto tempo a Violeta deveria ter quando ela pegasse o filhote. Ela nos disse que o ideal seria elas nascerem na mesma época, pois assim quando a Violeta estivesse com seus 6, 7 mese poderia fazer a brincadeira estúpida que quisesse e não machucaria a cachorrinha. Coincidentemente a Marília cruzou a Morena (sua labradora) 2 meses antes da Violeta e assim chegamos a pequena Ophra que buscamos hoje pela manhã!

Dito isso posso dizer para aguardarem muitas fotos e vídeos fofos dos meus dois bêbes!

Ainda não tenho foto das duas juntas, ma lhes apresento a pequena Ophra!

Teste do Olinho

Violeta fez o teste do olinho! Sim, quando eu nasci acho que não existia nem o teste do pezinho, hoje tem do pezinho, da orelimha e do olinho.

Eu e o Ro fomos pra consulta super curiosos de como era feito o  tal teste. Basicamente colocam um colírio que dilata a pupila e daí olham o fundo de olho do bêbe com uma lupa e uma luz. Feito isso concluem se a criança tem doenças congenitas ou não. A Violeta não tem nada e se comportou super bem durante todo o exame que parecia bem chato! Agora só nos falta fazer o teste da orelinha e estamos zerados!

A oftalmologista disse que a próxima avaliação dela será entre 10 meses e 1 ano, para ver se ela precisa de óculos ou não. Também nos disse que só saberemos a  cor do olho dela com certeza aos 6 meses, então sigamos com a torcida pra que ela tenha puxado os olhos do vovô Sérgio!

bêbes vem com sensor?

Quando eu estava grávida todo mundo me dizia, quando ela nascer tu dorme enquanto ela estiver dormindo.

Ok, isto deve dar certo na teoria, porque na prática é bem diferente. Cheguei a conclusão que a Violeta veio com um chip acoplado, cada vez que eu fecho os olhos esse chip deve avisar ela que rapidamente se manifesta, normalmente dando uma resmungada.

A minha sorte é que eu acredito em banco de horas de sono, todas as mães deveriam acreditar. No meu banco de horas eu vou acumulando horas e um dia eu vou conseguir compensar. Ok, eu sei que é ilusão, mas é uma forma de não ficar se lamentando, odeio quem se lamenta!

 Mas o mais estranho disso tudo é que apesar das poucas horas dormidas é um grande prazer estar com a Violeta, com ela não existe cansaço nem mau humor.

Mamãe de madrugada

Há 40 dias me tornei mãe da Violeta, minha pequena alemoa que veio a mundo muito aguaradada por todos. Desde que ela nasceu minha mãe insiste que devo fazer um blog contando um pouquinho de como está a vida com ela. Hoje esse blog finalmente surge com alguns objetivos. O primeiro deles é não permitir que eu durma enquanto estou amamentando a Violeta durante a noite, por isso o título mamãe de madrugada. Confesso que depois de quarenta dias navegar na internet passivamente já não me impede mais de cochilar. O segundo objetivo é atualizaras inúmeras tias, tios e etc que estão longe e querem saber de nós e não dá mais tempo de mandar e-mail contando as novidades. E por fim essa é uma forma de documentar essa experiência única.

Espero que os  possíveis leitores aproveitem, me desculpem pelos eventuais erros gramaticais (mas já é de madrugada) e agora me dêem licença porque são 3h da manhã a pequena já mamou e agora preciso trocar uma fralda básica!

Para ilustrar esse post essa é minha pequena companheira das madrugadas!