domingo, 24 de fevereiro de 2013

Onde estamos? Para onde vamos?

    Eis que esse final de semana fui ao shopping com a Violeta, minha mãe e minha dinda comprar algumas coisas que precisávamos e o encontramos obviamente lotado numa espécie de bem vindo ao início oficial do ano, as férias de fato acabaram. 
    O que realmente me chamou a atenção nesse amontoado de gente e me fez dedicar esse post, foi que logo que entramos vimos um senhor passeando com um poodle em um carrinho, como um carrinho de bebê, mas para cachorros. Logo depois passei por uma mãe com um gurizinho que deveria ter uns dois anos preso à uma dessa coleiras para crianças. Andei mais um pouco e vi uma moça com um cachorrinho numa espécie de sling ou canguru para cachorros e inevitavelmente me perguntei: Onde estamos? Para onde vamos? O mundo está de cabeça pra baixo as crianças andam de coleira e os cachorros de carrinho e colinhos, como assim?
   Bom, convém esclarecer aqui que eu adoro cachorros, inclusive tenho uma (que não poderia andar em nada disso porque ela é uma labradora), e também que não estou aqui para julgar nem questionar as mães que andam com crianças na coleira, mas foi impossível não me questionar e não deixar de perceber a inversão de papéis. Lamentei por não ter tido a presença de espírito de fotografar essas três situações. 
    Pensando no assunto me dei conta que esses dias conversava com uma amiga e ela me comentou dos hotéis que não aceitam crianças, sim eles existem e por outro lado alguns aceitam animais de estimação. Será que em algum momento vão existir restaurantes que não aceitam crianças, mas os pets são liberados? Para onde estamos caminhando? 
Confesso que apesar de adorar pets, como já disse tenho uma cachorra e tenho quatro gatos, a inversão dos papéis me incomoda. Acho que cachorro tem o direito de ser cachorro e não deveria ser privado disso, até porque eles não podem falar e talvez se pudessem se rebelariam com o carrinhos, sapatinhos, e coisinhas humanizantes. Mas nós humanos pretenciosos sempre achamos que os seres serão mais felizes se forem como nós e tenham os nossos hábitos.
    Sobre a coleira para crianças confesso que realmente não tenho uma opinião formada, me gera um certo desconforto e gostaria de nunca usá-la. Não pretendo ter uma, mas sabe-se lá o dia de amanhã. Já sobre vetar crianças em locais como hotéis, acho complicado porque se queremos ter um mundo melhor com cidadãos mais conscientes dos seus deveres e direito e mais bem formados e informados, como pretendemos isso banindo-os do convício social? Como eles podem um dia saber respeitar o próximo se não permitimos o contato com o próximo? Sei que isso não ocorre em todos os estabelecimentos, mas me preocupo como isso irá se disseminar no futuro, crianças de um lado, adultos de outro? 
Enfim, o mundo está definitivamente diferente e o diferente sempre é estranho, mas acho que temos que cuidar com a humanização do animais de estimação e animalização de estimação dos humanos.



Violeta sendo criança, Sid e Marie sendo gatos!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Feliz Aniversário Violeta!

    Enfim completamos um ano. Um ano de muita felicidade, algumas angústias, alguns probleminhas que precisaram ser ajustados, mas principalmente um ano de muito, mas muito amor! Violetinha, com é popularmente chamada por várias pessoas, fez um aninho no último dia 30. Superou as expectativas aprendeu a bater palminha e, importantíssimo, as associou ao parabéns. 
    Discutimos muito sobre a comemoração do aniversário da pequena, meu marido não queria fazer nada, afinal ela não ia se lembrar mesmo. Eu queria fazer algo pequeno que ela gostasse, mas precisávamos ser coerentes com a lista de convidados, pra não magoar ninguém. Assim, decidimos fazer uma mini festinha para uma mini pessoa na casa da minha mãe. Os convidados, decidimos que priorizaríamos, avós e mães com filhos e netinhos (que não são muitas) e parentes mais próximos. A parte dos parentes foi a mais difícil, mas optamos por convidar quem teve interesse em conhecer a Violeta nos primeiros dias de vida, e que sabiam que era aniversário dela e deu certo!
    Foi uma festinha de aniversário para poucos e à moda antiga: bolo, negrinho, branquinho, cachorro quente, refri, suco e balões. Sem camas elásticas, sem piscina de bolinhas, sem recreacionistas gritando, sem tema, e sabe o que é melhor disso tudo não custa caro e as crianças assim mesmo brincam e se divertem!
    Ok, eu não tinha um bando de crianças, até porque a Violeta não vai à escolinha e as minhas amigas em sua maioria não tem filhos. Assim, eram quatro amiguinhos muito queridos. Eles se divertiram e brincaram muito e pelo que pude ver aproveitaram. A Violeta, a principal interessada, também gostou. 
    Não foi algo em um ambiente estranho com coisas e pessoas estranhas que pudessem estressá-la. Foi em um ambiente familiar com pessoas que ela conhecia e ela passou de colo em colo que nem a bandeira do divino. Não reclamou, adorou abrir os presentes, aliás adorou os presentes, achei que ela não ia dar muita bola, mas me enganei.  Chegou ao final da festa ainda com gás para brincar e depois dormiu feito um anjo, exausta, mas feliz!
    E assim comemoramos o aniversário da nossa pequena, simples e do nosso jeito! Agora que venham muitos outros para que possamos comemorar com essa princesa fofa que temos em casa!

Dicas importantes:
1- O bolo, os docinhos e os cachorrinhos  foram todos comprados no www.armazemnobel.com, na loja do Menino Deus e eram ótimos!
2 - O belo modelito que a fofa veste (como vocês podem ver nas fotos abaixo) foi comprado pela vovó Iara na www.dudabelys.com.br .


No início da festa com o papai, toda arrumadinha até de tiara! 


Parabéns com as amigas

Colinho da Vovó

Toda animada com o bongo que ganhou do tio! 

Feliz da vida