segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Aula de tudo

    Acho impressionante como hoje em dia tem oferta de aula de tudo para bebês. Tem academia para bebe, aula de sensibilização musical, ioga para pequenos e outras mil coisas! O que fico me perguntando é até que ponto isso é necessário? E até que ponto isso pode ser um baita custo meio desnecessário e sem contar que lota a agenda dos picurruchos de atividades, e bebes de 6 meses, um ano já tem agenda de gente grande.
    O que mais me impressiona nessa oferta de aulas, cursos, atividades seja lá que título eles tenham é que muitas coisas que eles oferecem são coisas que podemos fazer naturalmente com os bebês. Logo que a Violeta nasceu pensei em colocar ela na aula de sensibilização musical, mas me dei conta que não valia a pena porque a fofa já faz sensibilização musical desde que estava na minha barriga. Ela hoje é um bebe que adora música já tem algumas preferências musicais claras (além da galinha pintadinha!), batuca em tudo que vê pela frente e nós fizemos que isso acontecesse naturalmente como uma brincadeira. Ouvimos muita música em casa e além disso meu marido sempre tocou violão pra ela e hoje que ela já está maiorzinha e mais interativa ele coloca ela no colo para tocar violão. Ela muito fofa segura o braço do violão tenta comer as cordas, dança, se sacode e essa é uma forma clara de criar uma aproximação com a música sem custo adicional no orçamento doméstico, além é claro de fazer com que a gente interaja muito com ela.
    Aqui em casa também não costumamos diferenciar música de criança e de adulto tudo é de todo mundo, então a Violeta não ouve The Beatles para bebes ou Rolling Stones para Bebes, ela ouve os próprios,  o que é ótimo. Ela hoje gosta muito do album "Please, please me"dos beatles, acho que é um dos preferidos dela. Adora também os saltimbancos, que eu e o Ro também gostamos muito de ouvir, curte Adriana Partimpim que foi um dos primeiros cds que o Ro me deu e curte muito Gun's and Roses.
    Mas nem tudo são rosas, tem músicas que ela não gosta, esses dias ela estava meio chateada e o Ro começou a tocar uma música dos Los Hermanos e ela chorou, não aprovou! Pelo menos não aprovou para aquele momento.
    O que posso dizer é que é muito legal ver nossa pequena fazendo descobertas musicais e outras tantas de forma informal, sem aula, curso, hora marcada, só por pura diversão nossa e dela!  Mas, por favor, não pensem que sou contra todas as atividades para bebês, acredito que algumas são interessante principalmente por permitir que os bebês convivam com outros pequenos da mesma idade. O que eu acho ruim é agenda de executivo para alguém que tem poucos meses de vida!



Aqui abaixo temos uns vídeos dos fofos com o Violão:




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Putz to gorda!

    Uma vez uma conhecida minha que estava grávida do segundo filho me disse "o difícil não é ter filho, o difícil é emagrecer depois!". Agora, depois do nascimento da Violeta, concordo totalmente. Faço de tudo, vou a academia, tento controlar a alimentação, já coloquei lembretes no meu celular me lembrando que estou gorda três vezes por dia, mas nem assim consigo emagrecer. Até ganhei de aniversário da minha mãe uma balança digital, me peso todo dia nela e nada muda, para meu desespero!
    A academia é uma questão a parte na minha vida. Corro no mínimo 40 minutos 5 vezes por semana, e sempre lembro daquelas pessoas que dão depoimentos em programas sobre saúde de como trocaram o vício em comida, ou tabaco ou outro qualquer pela corrida. Como assim? Alguém me explica como alguém se vicia em atividade física? Isso é algo que eu não entendo, confesso que tento me viciar, mas não dá barato. Corro olhando para aquele cronometro da esteira e fico pensando "ainda faltam 35 minutos, ainda faltam 30 minutos, ainda faltam 20 minutos....". Com uma barra de chocolate isso nunca me aconteceu, nem com um maço de cigarros ou latinhas de cerveja! Daí penso "Vamos lá gorda....corre que no final tu fica até satisfeita". Isso é verdade, no final fico com sentimento de dever cumprido e pelo menos com a consciência um pouco mais leve. Mas prazer durante o exercício por assim dizer, confesso, não sinto. O exercício vêm como uma obrigação a ser cumprida para levar uma vida mais saudável!
    Para completar minha angustia do sobrepeso, domingo estou em casa bem feliz e começa o "The Voice Brasil"e me deparo com a Claudia Leite com um micro shortinho sem nem lembrança de barriga e comento com meu marido, "putz, olha o corpo dela, acho que faz só uns quatro meses que o filho dela nasceu!". Fui pesquisar na internet e para minha tristeza descobri que faz só um mês que o filho dela nasceu. Olhei pro meu marido e disse "amor, só um pouquinho que vou ali na avenida me atirar em baixo de um onibus que é o que me resta e já volto!". Ele querendo me consolar disse que ela tinha a obrigação de emagrecer logo porque afinal ela é rica e famosa. É, deve ser péssimo ser rica e ainda por cima ter que ser gostosa, imagina que saco além de ir a academia ter que pagar um personal trainer, não ter que subir três lances de escada com nene, carrinho e mochila, ter empregada pra fazer tudo, deve ser péssimo. Aliás seguindo esse raciocínio quem não tem grana devia emagrecer mais rápido porque anda mais e se mexe mais em casa!
Quando a Violeta nasceu todo mundo me dizia, inclusive os médicos, que com a amamentação eu ia emagrecer. Isso só deve adiantar pra quem é magra, porque a Violeta mama até hoje com 8 meses e eu emagreci pouquíssimo. Agora já me disseram que quando ela começar a andar eu vou emagrecer. Como assim ela anda e eu emagreço?
    Para me consolar um pouquinho ainda no domingo de noite vi o Ronaldo Fenômeno no quadro "Medida Certa"do Fantástico que assim como eu está um tanto gorducho, mas não teve filho, e resolveu expor publicamente seus problemas de relacionamento com a balança. Pelo menos ele me incentivou a expor publicamente os meus problemas de peso, quem sabe assim fico um pouco constrangida e consigo superar!
    Bom, como é possível perceber, sigo na luta contra balança, eu e o Ronaldo Fenômeno! Aliás, concluo que odeio a Claudia Leite, amo a Ivete Sangalo, que demorou bem mais que um ano para voltar ao normal depois que teve filho, e também amo o Ronaldo Fenômeno, que assim como eu odeia balança e tem uma barriga maior que a minha no final da gravidez!

 Minha balança nova! E a única pessoa aqui de casa que está em condições de se pesar e postar na internet!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Papinhas

    Minha pequena Violeta já come papinhas e eu como mãe/cozinheira de mão cheia me divirto fazendo. Começamos por orientação do pediatra com algo bem básico caldo de carne (obviamente não é um cubinho de caldo de carne e sim caldo de carne de verdade),batata, cenoura, chuchu, arroz, azeite de oliva e um pitada de sal. Cozinhei tudo até ficar macio e esmaguei com o garfo.
    Agora a Violeta já tá comendo a quase 20 dias papinha e dá pra variar os sabores o que é muito legal. Compro ingredientes base como batata, cenoura, chuchu, batata doce, moranga, espinafre e coisas do gênero e monto diversos sabores  com a combinação desses ingredientes! Confesso que para mim tem sido bem lúdico e o cardápio dela tem ficado bem diversificado. Tenho todo um processo de montagem do cardápio que é quase uma fórmula matemática (esse é um dos meus lados completamente obsessivo!). 
    Listo e separo todos os ingredientes que tenho disponível e começo a fazer as combinações. Em todas as papinhas até agora sempre teve chuchu que por muito tempo eu considerei o quarto estado físico da água, mas agora chego a conclusão que ele é muito importante na consistência final da papinha. Os sabores sempre partem da idéia de ter dois carboidratos (batata e arroz, batata doce e massinha, mandioquinha e arroz, mais ou menos assim), um legume laranja (cenoura, abóbora, moranga, ou algo do gênero), e um verde (espinafre, couve, etc), além obviamente do chuchu, caldo de carne, azeite de oliva e uma pitadinha de sal. 
    Sei que muita gente mistura tudo (batata, batata doce, mandioquinha, cenoura, abóbora, espinafre e couve), amassa e faz uma papinha única, mas opto por não fazer assim por dois motivos: primeiro comer sempre a mesma coisa deve ser horrível e segundo acredito que quando misturamos muita coisa fica um sabor meio único e assim ela não irá conhecer e saber o gosto real de cada alimento, acho importante ir aos poucos apresentando sabores e texturas de forma que a Violeta vá devargarinho testando, educando e conhecendo o seu paladar.  Também considero importante amassar a papinha com o garfo e não bater com mixer ou no liquidificador para preservar as fibras e texturas dos alimentos.
    Até agora minha pequena cobaia culinária não reclamou, tem gostado de tudo e isso é um grande incentivo para seguir com meu novo desafio: gatronômia para bêbes.