domingo, 21 de abril de 2013

Educar o filho dos outros é muito fácil!

    Meu avô dizia sabiamente que educar o filho dos outros é muito fácil. Confesso que fico impressionada com a capacidade das pessoas de darem palpite na educação dos filhos dos outros, no que a gente faz ou deixa de fazer. O engraçado disso é que todo mundo gosta de palpitar, mas ninguém gosta que palpitem sobre os seus próprios filhos.
    Todo mundo que tem criança pequena em casa deve estar por dentro da atual polêmica do momento que é a proibição de fabricar o andador para bebês. Parece que o número de acidentes envolvendo este equipamento era muito grande variando de dente quebrado à traumatismo craniano e a ideia é que ele caia em desuso e que parem de fabricá-lo. Segundo os pediatras além dos acidentes os andandores também não colaboram para que a criança aprenda a caminhar não trazendo nenhum um benefício comprovado. 
    Bem antes de tudo isso eu já tinha na minha cabeça que a a minha filha não teria andador, porque eu pessoalmente acho perigoso e não gosto de correr riscos desnecessários. Um belo dia estava conversando com a minha sogra e ela toda animada me contou que já estava vendo uma andador para a Violeta que era uma graça. Oi? Como assim vendo um andador? Agradeci a ela, mas expliquei que a Violeta não iria usar andador porque eu achava muito perigoso. Ela me disse que os três filhos dela tinham usado e que nunca nada tinha acontecido e que bláblábla. Eu pensei que bom que nada aconteceu, mas eu prefiro não correr o risco. 
    Bom, o assunto teria acabado aí se as pessoas respeitassem a maneira como cada um opta por educar e conduzir seus filhos pelo mundo, mas o fato é que isso não acontece e o assunto rendeu. Cada vez que surge uma oportunidade o assunto do andador vira polêmica no ambito da família do meu marido. A Violeta até já passou da fase, mas o assunto ainda rende. Nesse momento eu sempre penso, eu não quero andandor, mas também não vou encher o saco de quem usa com seus filhos nem vou ficar dando milhões de explicação de porque não usar. Cada mãe que se informe, que decida o que é o melhor para os seus pequenos.
    Outro dia veio uma tia solteirona que não tem filhos me dizer que todas as crianças da família usaram andandor e nada nunca aconteceu, que os bebês que se machucam é porque as pessoas não cuidam. A vontade nessa hora é dizer "Minha senhora, nem filho tu tens vai querer me dizer o que fazer com os meus?", mas graças a deus aprendi com minha sábia tia avó que nessas horas a gente responde um "que bom!"que o assunto morre e a gente se incomoda bem menos.
    E ainda terão muitos "que bom" pela frente, não só em relação ao andador, mas em relação a muitos outros assuntos em muitos âmbitos familiares e não familiares. Acho que só depois que a gente é mãe é que passa a se dar conta de como é fácil educar o filho dos outros. Se quem é mãe as vezes tenta fazer isso, imagina quem não é? E me desculpem as mães de gatos e cães (que eu muito já fui), mas só quando se é responsável por um pequeno ser humano é que se entende como é complicado educar e como é ruim ouvir faz assim, faz assado, o bom é fazer de tal jeito. Agora eu tenho um novo lema que é cada um sabe dos seus. Cada vez que alguém me diz algo como "imagina que a fulana faz tal coisa de tal jeito com o fulaninho"por mais que eu não faria desse jeito respondo "cada um sabe dos seus", o que é verdade porque é muito fácil julgar, dar palpite sem ser mãe daquele pequeno e único serzinho. É sempre preciso ter em mente que, com raras exceções, não há no mundo ninguém que se preocupe mais com o filho e zele mais por ele do que os próprios pais e o que eu posso considerar bom para os meus filhos pode não ser para o do outro. Por mais que você seja tio, tia, avó, avô você não é a mãe nem o pai do picurrucho em questão.
 
 Dias mais fresquinhos nessa cidade permitem mais idas à pracinha!
 
 
 Entregando a pedrinha pra não comer!
 
 
Seriedade!

domingo, 14 de abril de 2013

Ai, ai...ela tem 1 ano e 2 meses!!!!

    Violeta amada e fofa, já tem 1 ano e 2 meses! Já caminha, já balbucia algumas coisas, já tem mão de gancho pra puxar tudo que esteja ao seu alcance, ou melhor ao alcance de seus longos 70 centímetros. Passa os dias sentando, levantando, mexendo, remexendo em tudo, brincando com suas coisas e com as coisas nem tão suas.
    Me lembro sempre daquelas mães que o nenê nasce e elas ficam exaustas, perdem suas noites porque a criaturinha chora. Não que não existam picurruchos realmente trabalhosos, mas esse não foi o caso da minha pequena Violeta. Ela sempre dormiu bem, nunca chorou muito, foi um bebê pequeninho super tranquilo. 
    Bom, a essas mães que tem bebê pequeno e que estão cansadas, só posso dizer uma coisa: força na peruca porque piora! Eles ficam cada vez mais engraçadinhos, mas cada vez mais ativos. Aqui em casa as noites não são mais tranquilas, Violeta acorda várias vezes, choramingando chamando mamãe. Daí lá vou eu, dou um colinho, boto de volta no berço e o berço parece que tem pregos, porque ela encosta nele e abre o berreiro, quer a todo custo ser convidada a passar para a nossa cama.
    Não são só as noites que são mais agitadas, os dias se tornam bem dinâmicos também. Até pouco tempo atrás eu conseguia pintar minhas unhas porque ela ficava paradinha no mesmo lugar, agora isso já é impossível. A fofura tem uma agilidade impressionante, é não olhar um segundo que ela já se deslocou o suficiente para estar perto de uma tomada ou enfiando algo na boca que não deveria.
     E a coluna? A gente passa o dia inclinada, seja pra dar a mão pra andar, seja pra falar, pra brincar! A natureza é sábia, cheguei a conclusão que a gente entra na menopausa depois de uma certa idade, porque não haveria coluna, nem físico pra se ter mais filhos.
    Mas sabe o que é mais impressionante disso tudo? Que é muito divertido! Tudo vale a pena a cada passinho de pinguim dado, a cada palavra mau pronunciada, a cada abraço e principalmente a cada gargalhada!

 Estilo até para dormir!

E de óculos a la Jack Onassis!!!! Super estilosa!



Ela não anda, ela desfila!