quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Finalmente Mudamos

    Depois de quase dois anos de "já vamos nos mudar", finalmente nos mudamos para uma casa, com pátio e espaço para os adultos, a criança e nossos inúmeros animais de estimação. A mudança não foi fácil, vivemos entre caixas antes de sairmos do antigo apartamento por alguns dias. Vivemos entre caixas alguns dias depois que chegamos.  Viveremos entre não tantas, mas algumas significativas caixas até acabarmos a reforma da casa. Sim...choquem, pasmem, mas é isso agora que nos mudamos começaremos uma nova jornada de uma  super reforma para a casa velhinha que compramos fique como queremos!
    Pode parecer uma loucura, uma maluquice fazer uma mega reforma com a gente morando dentro de casa. Ainda mais com nossa pequena espoleta Violeta que está chegando perto dos seus 2 anos de muita fofura e muita danação, mas não tinha como ser diferente. Era totalmente inviável sustentar uma reforma e um aluguel e mais inviável ainda foi tentar encontrar uma casa que não precisasse ser reformada.
    Enquanto a reforma não chega (o que deve acontecer daqui um mês mais ou menos) a Violeta vem desfrutando animadamente dos benefícios de se morar em uma casa. Se joga na grama e diz "caiu" se deita de barriga pra cima, abre os braços e as pernas e fica olhando para o céu. Corre loucamente pelo pátio com seus vários carrinhos ( de boneca, de compras e etc). Joga bola no jardim sem correr o risco de quebrar nada e principalmente está se tornando um ser aquático desfrutando muitíssimo da ótima piscina que temos amenizando calor senegalês que faz em Porto Alegre. Aliás, chegamos a conclusão que compramos uma piscina com uma casa velha em volta!
    Apesar da bagunça este será um ótimo verão e em breve este blog começará a ter uma seção especial de posts intitulados "mamãe em obras". Nos desejem sorte para nossa empreitada, please! E se alguém for passar o verão em Forno Alegre sinta-se convidado para desfrutar de nossas piscina amada! 
    Feliz Natal e um ótimo ano novo para todos....e em breve posto como foram as festas de final de ano para nossa picurrucha!
 
 
Grama...coisa bem boa
 
 
 Banho de piscina
 
 
Tem piscina grande e piscina pequena, porque só assim pra aguentar o calor dessa cidade!

domingo, 8 de dezembro de 2013

Mais uma vez sling

    Em março do ano passado falei rapidamente aqui no blog que usava o sling com a Violeta. Na época eu usava um wrap sling. Usei ele bastante tempo, mas a Violeta foi crescendo e não quis mais andar nele, acho que ficava muito amarrada.
   Depois que ela aprendeu a caminhar, também começou a não querer mais andar no carrinho, mas ainda não é capaz de caminhar longas distâncias. Anda um pouco e pede colo. Tentei insistir com o carrinho, mas realmente não rola. Quando tento colocar ela no carrinho, ela chora, esperneia tenho quase que sentar em cima dela para conseguir fechar o cinto de segurança. E daí depois desse sacrifício de prender a moçoila no carrinho, ela berra, berra, berra parece que eu estou maltratando ela,  a situação fica realmente constrangedora na rua e olha que eu não sou exatamente  uma pessoa que se constranja por qualquer coisa não.
    O fato é que faz alguns meses que eu ando a rainha do colo, as vezes fica complicado dar colo e carregar uma penca de coisas. Então tive a genial ideia de reabilitar o sling. O wrap sling não deu certo porque era muito pano pra enrolar, Violeta revoltada de ficar amarrada e eu quase morrendo de calor de ficar toda amarrada também.
    Eu tinha um sling de argola que uma amiga tinha me dado por nunca ter usado com a filha dela. Tentei usar. Cheguei a conclusão que ela nunca usou com a filha porque ele é uma porcaria. É feito de um tecido que escorrega, a gente fica sempre puxando o negócio parecendo que a cria vai cair a qualquer momento, mas ele ser cruzado e não amarrado em volta da gente é uma vantagem porque não fica tão quente e se ele não escorregasse seria perfeito porque a Violeta iria ali sentadinha e eu ficaria com as mãos mais livres. Resolvi então que compraria um novo sling de argola e que fosse realmente bom. Fui a uma loja e só não comprei porque a moça não o encontrou, mas ela me informou que custava R$110.00. Saí da loja e fiquei pensando: pô vou gastar mais de 100 pila num negócio que nem sei se vai funcionar.
    Cheguei em casa e procurei no manual da mãe contemporânea (a internet) como fazer um sling a partir de um lenço ou pano só com nó. Eis que achei a solução dos meus problemas, aprendi a fazer um sling com nó de marinheiro em um lenço. Roubei um lenço de tecido bem firme, fresquinho e lindão de minha mamis amada e fiz o tal nó. Desde então sou uma nova mãe, como li num blog esses dias, acho que agora posso carregar Violetinha no colo até os 15 anos. Carrego Violeta, a mochila dela, os mil pacotes do super até o terceiro andar sem elevador e ainda acho o mundo lindo. A melhor parte disso tudo (fora o imenso conforto para nós duas) é que não gastei nem um real, só minha mamis que perdeu um lenço, mas foi por uma boa causa.
    Abaixo deixo um video ensinando a fazer o tal nó que (perdão pelo trocadilho infâme) desfez um nó na minha vida e principalmente nas minhas costas, aliás a coluna agradece!



Soninho.... 

vendo a cidade de cima!

domingo, 1 de dezembro de 2013

O que é Pequi?

    Adoro ver criança aprendendo a falar. É muito bonitinho! Cada errinho é uma fofura só e cada acerto é uma vitória. Esses dias eu estava arrumando a raiz do meu cabelo e a colorista (que é mãe de duas belas moças já crescidas) comentou comigo que quando as meninas dela eram pequenininhas falavam algumas coisas erradas e ela achava tão bonitinho que nem corrigia, porque depois elas iam ter a vida inteira pra falar certo. 
    Com a Violeta eu me divirto muito vendo ela falar tudo trocado. Ela ainda precisa de "tecla sap"para ser entendida e em alguns momentos é impossível entender o que ela diz. Quando ela fala eu e o pai dela geralmente entendemos, mas os restantes dos seres humanos que não estão acostumados não entendem nada. O vocabulário muito próprio dela inclui: "moca" (bergamota), "bataca" (barata), "maca" (maçã), "gaco" (gato), "bo" (bolacha), "omato" (tomate), entre outros vários vocábulos parecidos com alguma coisa que a gente fala em português. Interessante é que rapidamente ela vai aperfeiçoando e começa a pronunciar cada vez mais próximo do que é a palavra mesmo e todo dia o vocabulário vai crescendo, sendo acrescido de novas palavras (mesmo que ditas de forma muito peculiar) e ela vai se expressando melhor. Aliás se expressar melhor é necessário porque cada vez que não entendemos o que ela diz, ela insiste, ela insiste e se não é entendida fica furiosa.
    A mais nova aquisição para o super vocabulário da Violetinha é "pequi". Pequi é um fruto nativo do cerrado brasileiro. No Rio Grande do Sul a gente não vê pequi, não ouve falar e na maioria das vezes nem sabe do que se trata. É tão distante da nossa cultura que aqui em casa "pequi" é outra coisa. Cada vez que digo pra Violeta fazer alguma coisa (ou não fazer) ela pergunta "pequi, mamãe? pequi?."É a coisa mais fofa e mais questionadora do mundo nem sabe falar direito e pergunta "pequi?"que significa "porque?". Confesso que uma ponta de medo do que virá daqui pra frente surge no meu semblante, mas me encho de orgulho com minha pequena inquisitiva e obviamente as vezes da vontade de responder "pequi eu to mandando!".

 Fuuuu mamãe - Tradução: assopra mamãe!

 Momento modelete


Detalhe: nossas sapatilhas são iguais

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Birra: as mãe pira!

    Assim como os bebês vão crescendo, se tornando pequenas crianças e ficando cada vez mais independentes também aos poucos eles vão se dando conta que podem ter vontade própria, podem contrariar os pais. Talvez a primeira forma de demonstrar isso, a primeira tentativa de dar um "golpe de estado"nos pais se represente através da birra. 
    Aliás maldita birra!!!! Ninguém merece birra!!! Ninguém gosta de ver os filhos fazendo, ninguém gosta de ver os filhos dos outros fazendo, mas todos os pais do mundo já tiveram que driblar uma birra em um shopping ou no supermercado, e todo mundo já olhou para aquela criança fazendo um escândalo na rua e no seu mais íntimo pensamento, bem lá no fundo (ou talvez bem no raso) passou pela sua cabeça "Ô criancinha mal educada!" 
    Eu, como mãe de uma moça bastante braba, confesso que nas primeiras birras que ela fez em público (que incluíram se jogar no chão, espernear e gritar) queria muito poder dizer "mandrake!"e que ela automaticamente ficasse paralisada até passar a revolta, mas infelizmente não funciona assim. Já pensei na possibilidade de fingir que não é minha e comentar com as pessoas na minha volta "que menininha braba, né?", mas também não daria certo. A única vantagem que eu descobri na birra é que cada vez que ela acontece a gente vai podendo testar diferentes maneiras de tentar combatê-la e aperfeiçoar as técnicas que funcionam.  
    Com a Violeta eu descobri duas maneiras de fazer com que ela pare de fazer um escândalo, seja em casa ou na rua. A primeira maneira é ignorar, fingir que nada está acontecendo. As vezes passa dois minutos (até menos e tudo acabou). As vezes ela dá um jeito de ficar bem de frente pra mim de forma que eu seja obrigada a olhar pra ela e daí obviamente não funciona. A segunda maneira é a mais eficiente (aprendi vendo aquela super nanny inglesa), mais de 30 segundos de birra, eu me abaixo na altura dela e falo com uma voz muuuuuuiiiiiiitoooooooooooo firme e pausadamente, mas sem gritar e nem alterar o tom "Para agora com isso!" Funciona que é uma maravilha. Confesso que não sei o que passa pela cabeça dela, mas o fato é que ela sabe que atingiu um limite, que é melhor recuar e ficar bem meiguinha!  
    Isso não significa que as birras foram eliminadas da casa, sempre tem uma aqui e uma ali, mas isso só significa que ela é uma criança que nem todas as outras. Então, o que posso dizer sobre birra é: para quem tem filho na idade da Violeta, todos são assim. Para quem tem menorzinho, prepare seu coração e sua paciência. Pra quem tem filho grande, você já até esqueceu que o seu foi assim, né? E pra quem não tem filho, apesar de tudo vale muito a pena!

 Careteira!

 É um charme essa baixinha




quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Nós duas e uma bicicleta

    Com a dita hérnia de disco do meu marido (que já foi operado e está de vento em popa na recuperação) ganhei uma bicicleta. Sim, o fofo não pode pedalar loucamente pela cidade pelos próximos anos e eu herdei uma bicicleta! Desde que ele comprou essa bicicleta ele sempre me dizia "vamos comprar uma cadeirinha pra Violeta andar comigo"e eu sempre falava "esse mês estamos muito sem grana"e o tempo foi passando e nunca compramos a cadeirinha. Eis que assim que me dei conta de que a bicicleta ficaria para mim, rapidamente achei uma promoção de cadeirinha na internet e comprei. OK, confesso que num primeiro momento me senti super mal, porque não comprei a cadeirinha quando ele podia andar e agora tinha comprado super rápido e blábláblá, enfim um certo remorso, mas passou logo! Do remorso pulei pra ansiedade de esperar a cadeirinha chegar!
    Chegou uns três dias depois que comprei e eu fui toda animada montá-la. Quando abri a caixa, peguei o manual, comecei a tentar montar, me perguntei "por que cargas d'água a gente acha que vai conseguir montar alguma coisa só porque vem com manual?" tem coisas que precisam ser montadas por pessoas que entendam do assunto. Depois de ler e reler o dito manual por todos os ângulos e lados, tentar várias vezes encaixar a infame da cadeira na bicicleta cheguei a conclusão que ela não servia para aquela bicicleta, mas meu marido (que não tinha tentado se matar de inveja) disse que eu deveria ir com a cadeirinha em uma oficina de bicicleta. 
    Segurei toda a minha ansiedade de colocar os cabelos da Violetinha ao vento e esperei até o dia seguinte. Levei a bicicleta e a cadeirinha em uma primeira oficina o moço olhou pra bicicleta, olhou pra cadeirinha, olhou pra minha cara ansiosa e disse que a cadeirinha não servia para aquele tipo de bicicleta. Não me conformei e fui na "Casa Catraca", uma loja tradicional de bicicleta aqui de Porto Alegre. Dessa vez o moço olhou e disse "dá pra dar um jeito!" Respirei aliviada (não tinha jogado R$60,00 pela janela ao comprar a cadeirinha na internet). Ele só teve que inverter uma peça e a cadeirinha encaixou direitinho. De qualquer forma fica a dica ao comprar a cadeirinha vá em uma loja física com a bicicleta em mãos pra ver se vai dar certo, e também fica a pergunta porque não se faz mais cadeirinha que nem aquelas da década de 1980 que era só encaixar dois ganchinhos no guidão?
    Cadeirinha finalmente instalada peguei nossos capacetes e fui dar a primeira volta com a Violeta. Tão difícil quanto instalar a cadeirinha foi colocar ela na mesma. A bichinha teve um ataque de choro, berrava loucamente, mas eu abstraí o choro e pensei: "daqui a pouquinho ela vai gostar". Andamos umas 10 quadras com ela parecendo a sirene da bicicleta de tanto que chorava. Fomos atravessar uma rua e uma senhora me olha e diz "acho que ela não tá gostando muito"e eu bem compenetrada respondi "não é isso, é que é a primeira vez que ela anda!". Aos poucos ela foi se distraindo, se distraindo e parou de chorar e até falou sobre os passarinhos.
   No segundo dia que fomos sair a minha mãe, bem vó, disse "será que ela vai querer?" Pra que perguntar isso? A Violeta ainda não fala tudo, mas entende tudo e o resultado da pergunta foi um chororô danado até a vovó não estar mais no campo de visão dela. Assim que a vovó desapareceu ela começou a conversar e abanar para as pessoas que passavam.
    Bom a partir desse segundo passeio tivemos uma nova dinâmica comportamental, agora Violeta nutre um profundo amor pela bicicleta. Vê ela estacionada e pede pra andar. Quando saímos, ela parece uma miss desfilando em carro aberto. Abana e manda beijos para quem quer que passe, inclusive para os carros e animais. Agora todos os dias colocamos nossos capacetes e saímos fazendo o maior sucesso pelas ruas da cidade!


    Obs.: A cadeirinha que compramos é Kalf. É muito boa, mas tem que cuidar porque ela não se adapta a váaaaariiiiiaaaaaaas bikes!



Minha Formiga Atômica amada!



domingo, 3 de novembro de 2013

Cada dia mais autônoma

    Uma coisa que me fascina, e imagino que deva fascinar todas as mães, é a autonomia que os pequenos aos poucos vão adquirindo. É lindo ver aquele serzinho que até ontem não andava fazendo conquistas diárias, tentando, tentando, tentando fazer algo até finalmente conseguir. Como diria o publicitário do cartão de crédito isso não tem preço. Até mesmo quando é uma danação, algo que você não quer que a criança faça, é inevitável sentir um certo orgulho (rapidamente disfarçado por uma ralhação) da conquista do pimpolho.
    A Violeta já é amplamente capaz de pegar frutas sozinha na cozinha. Pega o que quer comer e sai andando cheia de si, mas esses dias se atrapalhou e quando vejo ela está tentando comer um limão com casca. Achei bonitinho mas fui logo tirar da mão dela antes que tivesse uma decepção geral com as frutas ofertadas pela casa. O armário dela não tem jeito de ficar arrumado, quando não sei onde ela está e tudo está muito silencioso pode ter certeza que ela estará no quarto tirando tudo de dentro armário e colocando de volta na ordem que ela acha adequada. 
    Entre as danações talvez a mais vitoriosa conquista e também a mais perigosa, foi aprender a sentar no encosto do sofá e ela ainda teve ajuda do papai. Agora estamos sendo obrigados a combater o andar no encosto do sofá que isso sim será tombo feio na certa. Ela também já pega os celulares da casa e consegue colocar no aplicativo dos desenhos do Pato Donald é um amor, maaaaassssss isso faz com que ela tenha a mais absoluta certeza que os celulares são dela e estamos tendo que não permitir livre acesso a eles, até porque se não será livre estrago de aparelhos caros.
    Entre os objetivos ainda não alcançados em plenitude, mas que estão em vias de serem concretizados estão falar (ela fala algumas coisas, mas 80% não entendemos o que quer dizer o que a deixa irritadíssima), colocar um blusa sozinha (ela tenta passar pela cabeça todas as roupas inclusive as calças). E ainda tem aqueles objetivos que nós esperamos que ela alcance logo (não que ela esteja tentando ou pretendendo, mas nós botamos em pauta) que é tirar a fralda.
    Ver a Violeta desembebesando, como disse minha prima Clarice, é o máximo. É satisfação total para todos, para ela e para nós pais. O mais estranho é quando contamos os grandes avanços para aquelas pessoas que não tem filhos e nem crianças próximas que elas olham com uma cara de "isso não é óbvio?", claro que é óbvio e esperado, mas para nós é um sucesso! E é claro que a gente fica meio retardado contando a gracinhas da fofura, mas acho que se não ficássemos assim não estaríamos aptos para ser pais!

 Coisa mais fofa comendo melancia sozinha!

 Parece a Magali

Versão perua no balanço

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Maldito comprimido

    Minha casa sempre foi a maior bagunça, não me orgulho, mas também não nego. Meu marido e eu somos naturalmente grandes bagunceiros. Depois que a Violeta nasceu tivemos que nos tornar mais organizados para o bem estar geral e principalmente porque bebês sempre mexem exatamente no que põem a vida deles em risco. O fato é que desde o nascimento da nossa pequena, nos tornamos muito mais organizados, nos policiamos o tempo todo com a bagunça e eu me tornei um pouco obcecada pela limpeza das coisas, principalmente porque a Violetinha funciona com um mini aspirador: ela vai andando pela casa e catando tudo o que encontra no chão e enfiando na boca.
    Mesmo com todos os cuidados já aconteceram coisas desagradáveis, como por exemplo o dia que ela mastigava algo e eu enfiei o dedo na boca dela e tirei de dentro um desses negocinhos de segurar o fio no rodapé que tem um preguinho. Pois não é que a coisa fofa tinha arrancado da parede e estava com ele dentro da boca. Um dia fui até injusta com ela vi que estava mastigando algo, fui lá coloquei o dedo na boca dela para ver o que era e me deparei com um pedaço de pão que ela tinha guardado no bolsinho. A pobre chorou, chorou, magoadíssima comigo.
    Os medicamentes, produtos de limpeza e tudo que pode potencialmente ser ingerido, espetado, cortado ou eletrocutado pela Violeta, fazemos o maior esforço para que nunca se encontre ao alcance dela, mas enfelizmente tem momentos em que algumas situações não conseguem ser evitadas.
    Meu marido segue torto com hérnia de disco (parece que esse final de semana a situação será reparada) e em função disso toma remédios fortíssimos. Eis que um dia desses ele me pediu para partir um comprimido em dois. Lá fui eu na cozinha coloquei o comprimido em uma tábua peguei um faca e o maldito comprimido se dividiu em dois, mas uma das partes alçou voo pela cozinha. Isso aconteceu por volta das 21h30. Eu entreguei o comprimido e a Violeta para o meu marido e fui pra cozinha catar a maldita metade voadora. Varri todo a cozinha, arrastei os móveis, varri de novo, andei de quatro por toda a cozinha, andei de novo com uma lanterna na boca olhando e tateando o chão, passei aspirador (nada foi encontrado dentro dele), passei pano, varri de novo, andei de novo com a laterna na boca. Às 23h30min desisti e coloquei um daqueles portõezinhos para bebes não entrarem em determinados recintos.
    No outro dia de manhã procurei de novo e nada! Meu marido é da teoria que se largassemos a Violeta por 5 min na cozinha ela encontraria o comprimido com seus dedinhos de pinça, claro que isso teria que ser extremamente supervisionado e eu acho que ela não trabalha sob pressão. Até segunda ordem seguimos com o portãozinho na cozinha (já começo a desconfiar que jamais encontraremos o comprimido) e cada vez que eu entro na cozinha e o portãozinho se fecha a Violeta se joga nele abre um berreiro como se nós duas nunca mais fossemos nos ver. Um dia ela vai entender (ou não) que é para o bem estar dela e claro cada vez que vejo aqueles dedinhos pinçarem algo e estarem se dirigindo para a boca dela me atiro de peixinho feito uma louca combatendo o possível inimigo, não interessa qual seja o cômodo da casa.
Odeio esse meio comprimido! Ninguém deveria receitar meio comprimido na casa de quem tem crianças pequenas!
 
 Nossa holandesinha
 
 Os vários dedinhos de pinça
 
 
Quando a grade ainda era na área de serviço e elas tinham um bom relacionamento!
 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Isso é ser mãe?!

    Quando se tem filho descobrimos que ser mãe é muito mais do que a gente sempre imaginou. É uma prática diária de desapego, de doação de constante carinho e amor, de superação de todos os nojinhos que antes tínhamos, enfim é um divisor de água na vida de qualquer mulher. O engraçado é que a mudança na vida acontece de um dia para o outro: um dia se está grávida, no outro dia se é mãe e é assim sem cuspe! Por mais que a mulher passe nove meses se preparando para isso chega na hora haga e do nada simplesmente a gente se torna mãe. Responsável por aquele micro serzinho indefeso inteiramente dependente de ti. Essa é uma das transições mais repentinas, estranhas e difíceis de explicar pelas quais alguém pode passar. 
    Acho que num primeiro momento a mudança é tão grande que a gente vai meio que sendo levado pela onda. Assumindo aquele mundo de responsabilidade e instintivamente tomando as rédeas da situação, se munindo de toda as iniciativas que você precisa para dar segurança e de fato se responsabilizar pelo seu mais novo objeto de afeição, aliás afeição essa que você jamais sentiu por nada nem ninguém no mundo: o seu pequeno rebento. Obviamente não sei se é assim pra todo mundo, mas para mim pelo menos foi. 
    Eis que passado esse período inicial de adaptação a essa nova vida você começa a se dar conta que é mãe. Antes você só tinha sido filha/filho, agora é mãe. E são em pequenas coisas cotidianas que percebemos: sim, sou mãe.
  Algumas semanas atrás tive mais uma prova completa desse "sim, sou mãe". Violeta estava resfriadinha. No meio da noite pediu para passar para a minha cama, eu deixei e percebi que ela estava com febre. Dei um antitérmico e fomos dormir. Luzes apagadas e Violeta se remexia de um lado para o outro. Eu pensei que era o nariz entupido. Coloquei remédio para o nariz. A pequena seguia se mexendo de um lado para o outro. Eu estava com tanto sono que apesar de todo o remelexo acabei pegando levemente no sono. Não deve ter passado de dois minutos de sono e eis que sou despertada da forma mais abrupta de toda a minha vida. Violeta vomitou na minha cara, no meu cabelo. 
    Levei um tremendo susto ( e pasmem, não vomitei de nojinho), mas a pobre pequena chorava de mais susto, de incomodo. Acordei meu marido (que continua entrevado com a hérnia de disco), ele abraçou ela enquanto eu fui no banheiro. Lavei o rosto, voltei a enxergar e prendi o cabelo todo vomitado.
    Voltei para o quarto ajudei o marido entrevado a se levantar e sentar num banquinho. Limpei a Violeta e troquei o pijaminha dela. Coloquei a fofa no colo do Papi. Troquei toda a roupa de cama, depositei os dois de volta na cama e fui tomar um agradável banho em plena madrugada. Lá no meio do banho eu pensei: pois então... de fato eu sou mãe!

 Ela argumenta!

 face to face

Assim nos organizamos no sofá

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Fim de semana de novas experiências

    Faz algum tempo que a Violeta entrou em uma nova fase do entretenimento infantil, agora ela divide o amor pela Galinha Pintadinha com a enorme paixão pelo Mickey e seus amigos. Tem alguns meses que ela descobriu (ou melhor nós descobrimos) a existência da Casa do Mickey e ela ficou fascinada pelo Mickey, a Minnie, o Pateta, o Pluto, a Margarida e principalmente pelo Pato Donald (que ela carinhosamente chama de Quack Quack). Aliás do Donald ela adora inclusive os desenhos antigos. O amor por eles é tão grande que às vezes ela me acorda no meio da noite e diz "Mamãe, o Mickey?"e eu respondo "ele tá dormindo", ela para pensa e me pergunta "o quack quack?"e eu respondo que ele também tá dormindo.
    O fato é que em meio a essa fase teve aqui em Porto Alegre o "Disney Live", um show de música do Mickey e seus amigos. Nós, obviamente, não poderíamos perder. Comprei nossos ingressos para sexta feira e na quinta de noite Violeta ficou febril. Acordou na sexta não cem por cento, mas considerando que o Papi dela continua com o problema da hérnia de disco em repouso absoluto em casa e que os ingressos somaram a pequena cifra de R$279,00 com a entrega, cheguei a conclusão que um febrinha não ia acabar com nosso programa imperdível. Então, fomos (eu, minha mãe, minha tia e a picorrucha) mesmo um pouco malade. Conclusão: Melhor ideia de todas, pois mesmo meio doentinha a Violeta ficou encantada. Dançou, bateu palma, cantou, gritou para seus novos personagens preferidos, enfim programa com sucesso total.
    No domingo ela já estava bem melhorzinha sem febre, só um pouco resfriada e como o programa de sexta tinha sido um sucesso resolvi fazer uma experiência no cinema. Fomos ver "Tá chovendo hamburguer 2". Acho que desse programa o que ela mais gostou foram as pipocas, enquanto tinha pipoca ela ficou sentadinha. Acabaram as pipocas e ela começou a ficar inquieta. Pediu suco. Subiu e desceu a escada do cinema. Voltou para o meu colo. Falou com o personagem do desenho. Subiu e desceu a escada de novo. Comeu pipocas encontradas no chão. Subiu e desceu a escada mais uma vez. Me deu um beijinho. Lá se foram 40 minutos do filme que tinha 90 minutos e eu cheguei a conclusão que estava de bom tamanho para aquele dia.  Fomos embora, mas a experiência foi válida. Acho que um filme que fosse um pouco mais musical teria prendido melhor a atenção dela, mas saímos ambas satisfeitas com nossa programação. A pequena cresce e evoluí e os programas também!

 Pipocas no cinema

A rainha do balanço da pracinha

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Um furacão passou na minha vida

    Sábado passado lancei meu primeiro livro "As Loucas Aventuras da Guria Maluca", mas como nada na vida pode ser simples e fácil, os livros que vinham do Rio de Janeiro ficaram presos na greve dos correios e coube a mim, minha super mãe e bons amigos localizar e resgatar meus amados livros do centro de entrega de encomendas do centro de Porto Alegre. 
    Os dias que antecederam o lançamento foram bastante tensos, pois até sexta feira de tarde não tínhamos muita certeza de que eu teria os livros a tempo. Somado a isso, o meu marido estava completamente entrevado e constataram que ele tinha duas hérnias de disco. E para completar, finalmente vamos realmente nos mudar, mas temos um prazo de 60 dias para isso acontecer e precisamos encontrar uma casa a tempo. Enfim, tensa é um adjetivo leve para definir meu estado de nervos e espírito nos dias  que vieram antes do lançamento, até mesmo surtada talvez fosse pouco.
    Na quinta feira a noite foi o ápice da confusão. Eu no telefone falando com alguns amigos, tentando encontrar uma maneira de tirar os livros do correio, vários e-mails a serem enviados. Meu marido voltando do médico se arrastando (literalmente) com uma dor monstra, com o diagnóstico das hérnias e a prescrição de um tratamento para dor, para só depois tratar as hérnias. Nós nos olhávamos e praticamente rosnávamos um para o outro porque nada que um diziam servia para resolver o problema do outro. E no meio dessa confusão a fofa da Violetinha!
    Aliás, Santa Violetinha que no meio disso tudo se comportou muito bem. Teve todos os seus horários e rotina alterados, mas mesmo assim pouco incomodou. O mais inusitado aconteceu perto da hora do banho. Normalmente, lá pelas 19h30min ela vai para o banho, mas no meio da confusão já eram 20h e eu nem tinha começado a pensar em dar banho dela. Entre um telefonema e outro, passei pelo banheiro, olhei e lá estava ela sentada na bacia de tomar banho que tem dentro do box. Detalhe: toda vestida inclusive de tenis, sentada em uma água gelada que devia ter sobrado de algum banho bem distraída brincando com seus bonequinho de tomar banho.
    Ela deve ter pensado "já que ninguém me leva pro banho, vou sozinha!". Depois disso respirei fundo superei o surto e fui dar um banho bem quentinho na minha pequenininha, porque se tem alguma coisa que me acalma e torna minha vida bem mais interessante é a essa guria fofa!
    
    
    P.S.: Quem tiver interesse em comprar o meu livro ( que não tem relação nenhuma com esse blog, mas garante boas risadas) ele está a venda na loja Koralle aqui em Porto Alegre ou também pelo site da editora http://www.editoramultifoco.com.br/literatura-loja-detalhe.php?idLivro=1350&idProduto=1382

 Fazendo um carinho na vovó!

 Escolhendo um livro

 Dando autógrafo com a mamãe

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

ai, ai! frio, chuva e haja criatividade!

    Não sei se já comentei por aqui, mas sou grande entusiasta do inverno, do friozinho. Não sou fã do verão, provavelmente porque moro em "Forno Alegre", onde faz um calor escaldante de dezembro à março.
    Bom, a grande questão é que esse inverno foi super chuvoso e eu descobri que frio, chuva e criança de 1 ano e 7 meses não é lá a melhor das combinações. O inverno passado não foi grande coisa e a Violeta era muito pequenininha, ainda não ficava entediada e de saco cheio de estar presa no apartamento, agora ela já sente muito mais e cabe aos pais criar alternativas viáveis e criativas de diversão em casa mesmo.
    No natal passado a Violeta ganhou uma barraca da Galinha Pintadinha, como ela era muito pequena e o nosso apartamento também deixamos a barraca para ser usada (adivinhem?????) quando a gente se mudasse. Só que teve uma dessas semanas chuvosas do inverno que a Violeta começou a ficar tão de mau humor por estar em casa que eu olhei para o meu marido e disse : "Monta PELOAMORDEDEUS essa barraca da Galinha!" e foi o grande sucesso do inverno em todos os sentidos.
    Primeiro porque a Violeta ficou maluca, entrava e saía da barraca realizada. Segundo porque os gatos acharam o máximo aquela barraca e se escodiam dentro dela para atacar um ao outro, eventualmente o bote era na Violeta mesmo. Em terceiro porque não há visita que entre na nossas casa e não perceba que a nossa sala virou oficialmente a sala da Violeta com aquela barraca que ocupa um quarto do cômodo.
    Bom a barraca fez sucesso, e ainda faz, mas obviamente não é mais uma novidade. Eu precisava ter mais alternativas para os dias de chuvas e os dias muito frios. Foi então que eu tive a melhor idéia do inverno: dividir os brinquedos em três caixas diferentes. Cada caixa tem um número x de bonecas, bichinhos de pelúcia, brinquedos musicais, brinquedos de encaixar, enfim um pouco de cada coisa. Elas são bem diversificadas e eu faço rodízio com elas. Cada vez que a casa fica entediante, surge uma caixa que estava guardada e a Violeta fica numa felicidade só, parece que é tudo novidade, um sucesso. Sem contar que a minha casa fica um pouco menos bagunçada por não ter todos os brinquedos que ela tem saindo para fora da barraca da Galinha Pintadinha.
    Hoje mesmo a chuva voltou e não conseguimos sair para passear nem de manhã, então quando o clima começou a ficar meio tenso aqui em casa guardamos tudo que era brinquedo que estava espalhado em uma caixa e pegamos uma nova. A Violeta ficou na sala maravilhada com seus brinquedos "novos" e eu fui fazer almoço. Ela ia toda hora na cozinha me mostra mais uma "novidade" que ela tinha achado na caixa extremamente satisfeita. Agora até passar esses dias muuuuiiiiittttooooo molhados ficamos no rodízio das caixas, torcendo para que o solzinho apareça logo para a gente poder pernear pelas ruas animademente porque nós duas adoramos um passeio pelas ruas do bairro, vamos no passinho de "tropear lesma" da Violeta com um baldinho catando todos os galinhos, florzinhas e folhinhas que encontramos pela rua.
 
 Catando coisinhas do chão!
 
 Galinhos já catados é hora de andar de balanço!

No seu mundinho, dentro da sua barraca com seus brinquedos!

domingo, 1 de setembro de 2013

Mamãe monstrinha ataca novamente - versão 2013

    Antes de mais nada devo desculpas aos eventuais leitores assíduos desse blog pela ausência momentânea de posts novos, mas foi por uma boa causa. Eu estava me dedicando a finalização do meu primeiro livro de crônicas "As Loucas Aventuras da Guria Maluca", que ao contrário desse blog não tem nada de maternal. O lançamento deve acontecer no dia 28 de setembro, em breve dou mais informações pelo meu facebook e por aqui também.
      Mas vamos parar de enrolar e sigamos para o post novo finalmente.
    Quando eu era criança tinha um livro que se chamava "Suriléa, mãe monstrinha" que contava a história de uma mãe que se esforçava para dar atenção as duas filhas. Depois de um sonho ela se torna uma mãe monstrinha, que tem duas cabeças, quatro braços, quatros pernas, ou seja tudo em dobro e as filhas ficam muito felizes por que ela pode dar mais atenção para as duas ao mesmo tempo. Eu adorava esse livro.
    Nessa mesma época  minha mãe começou a pintar o cabelo e a sobrancelha em casa. Ela passava tinta na cabeça, enrolava papel filme, pintava a sobrancelha e ficava estranhíssima. Por isso  eu a apelidei de "mamãe mosntrinha". Sempre que ela ia fazer esses tratamentos estéticos em casa eu perguntava "tu vai fazer mamãe monstrinha hoje?"e achava divertidíssimo.
    Eis que todo mundo diz que a gente vai ficando mais velho e repete as coisas de nossos pais, e isso é fato. Esse dias me surpreendi comigo mesma fazendo mamãe monstrinha, não pintei a sobrancelha, mas lá estava eu com henna no cabelo, turbante de papel filme e a Violeta achando tudo meio estranho, mas sobre tudo engraçado, a minha volta me olhando super curiosa.
    Em homenagem a isso vou até procurar para comprar o livro para ela "Suriléa, a mãe monstrinha"da Eva Furinari e Lia Zatz. Honestamente não me lembro da qualidade do livro, mas devia ser muito bom porque marcou a minha infância, tanto que me lembro do nome e da história até hoje.
    Ah...pode seguir baixando o post, você não corre o risco de se deparar com uma foto minha na versão mamãe monstrinha, apenas fotos fofas do ser mais fofo e lindo do mundo: minha pequena Violeta.

No balanço com a bonequinha que ganhou da priminha Maria Fernanda

Saindo para passear de bolsa em punho

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Eu amo inverno!

Sempre adorei inverno. Acho que a gente fica mais arrumadinha, as comidas são mais gostosas, dá pra dormir abraçadinho sem parecer que vai morrer sufocado.
Isso era antes da Violeta nascer. 
Não que eu não goste mais de inverno, ainda gosto, mas ele se tornou um pouco mais sofrido. Devo ressaltar aqui que isso acontece também por estarmos eternamente em mudança.
Desde que a Violeta nasceu a gente "já vai se mudar", mas por motivos de força maior a tal mudança ainda não aconteceu. E lá se vão dois invernos (improvisados) ainda nesse apartamento. O apartamento até que é bem quentinho, mas o prédio é velho e as janelas não tem venezianas, cada vez que esfria eu saio feito uma louca a colar as janelas (principalmente do quarto da Violeta) com fita crepe.
E durante a noite é que as coisas ficam mais complicadas, normalmente quando a Violeta acorda eu deito com ela no chão do quarto dela onde faço um caminha pra gente. Com o frio não dá pra deitar no chão porque se não congelaríamos, quando a fofucha acorda ela (cheia de roupas) vai pra minha cama e assim eu passo noite: traz Violeta, leva Violeta; traz Violeta, leva Violeta. Chega uma hora que eu nem sei mais se ela está na minha ou na cama dela.
Outro agravante dessas idas e vindas é que o apartamento é pequeno e a Violeta é uma espoleta, por mais que a gente arrume sempre acaba sobrando coisas fora do lugar. 
Uma noite dessas que fazia um frio monstro a Violeta chorou, eu trouxe ela pra minha cama. Quando ela dormiu, eu me leventei pé por pé peguei a coisa fofa e fui levá-la para a sua cama. No caminho tropecei em um banquinho de plástico que estava no corredor. Ele caiu, fez o maior barulho. Rapidamente ninei a Violeta e ela não chegou a despertar completamente. Dei mais dois passos e pisei em um carneiro de pelúcia, que fez "meeeeeeee". Ninei a Violeta de novo e por sorte ela não acordou completamente. Botei ela na cama. Voltei recolhendo as coisas que estavam pelo caminho. Já congelando voltei pra minha caminha. Me deitei, me cobri, me acomodei e a Violeta acordou de novo! E lá fui eu......brrrrrrrr...com frio...........

Obs: Os dias de sol com muito frio compensam as noites gélidas!

Toda encasacada curtindo o solzinho

Pracinha com sol e frio

Uma pequena amostra da nossa futura executiva!

domingo, 21 de julho de 2013

Em defesa da Galinha Pintadinha

    Há mais ou menos um ano atrás escrevi um post sobre a Galinha Pintadinha aqui no blog, com toda minha irônia e sarcasmo costumaz, mas eis que do nada começaram a surgir comentários de alguns lunáticos falando da relação da Galinha com o diabo. Então, uso meu espaço aqui para esclarecer aos que possam não ter compreendido que todas as minhas referências ao "poder"da Galinha Pintadinha eram indícios da minha mais pura irônia.
    Gostaria de deixar bem claro para eventuais lunáticos/malucos/fanáticos que venham visitar o blog que eu de forma alguma acredito na relação da Galinha com o diabo ou qualquer entidade diabólica, basicamente por não acreditar em nada disso. Também não acredito em nenhuma mensagem subliminar que a Galinha Pintadinha poderia vir a passar para as crianças.
    A única coisa que eu acredito é no sucesso de um personagem de criação totalmente nacional ( o que me deixa bastante feliz), por ser uma obra com qualidade artística real, tanto musical quanto de animação.  Enfim sou totalmente fã da Galinha e não vejo a hora de ser lançado o quarto DVD! 
   Aproveito o post para parabenizar os criadores da Galinha mais famosa do Brasil e lamentar por existirem pessoas tão malucas a solta pela internet capazes de terem ideais tão absurdas e pior de tudo de não terem vergonha de expressá-las por escrito. 
    E aqui fica uma dica de site que vende camisa de força....hehehehehehe (isso foi irônia, melhor avisar!)

domingo, 14 de julho de 2013

A dieta da Hiena

    Já tornei pública aqui minha constante briga com a balança e que isso só se agravou com a gravidez. O fato é que estou lentamente emagrecendo. Na verdade já voltei ao peso que tinha antes de engravidar da Violeta, mas quero me superar e emagrecer mais ainda porque por mais que o peso seja o mesmo, eu tenho uma pancinha gordurosa muito deselegante que surgiu depois do nascimento de fofa e pretendo eliminá-la.
    O meu processo de emagrecimento consiste em muito exercício físico (sim, corro feito uma vaca na esteira no mínimo 5 vezes por semana) e  principalmente na dieta desenvolvida por mim mesma que eu batizei como "Dieta da Hiena". Para quem não sabe a Hiena é uma animal carnívoro, mas se alimenta muito de carcaças que encontram ou roubam e aí que surge a semelhança com as mães. Desconheço mãe que não coma restinho do bebê e o grande erro é que a maioria come a sua refeição e o restinhos, e daí obviamente o peso não baixa ou só aumenta. O segredo da "Dieta da Hiena"é se alimentar só dos restos, porque eles inevitavelmente vão surgir, se não sobrar nada é um sinal que nada devia ser ingerido naquele momento. Chega um dado momento que essa relação simbiótica é inevitável, quando a criança já tem mais de um ano, caso ela não queira mais alguma coisa ou não goste de algo ela simplesmente coloca na boca da mãe como fosse um lixão e a mãe atarefada, confusa, fazendo um milhão de coisas ao mesmo tempo, nem presta atenção, só mastiga. 
    Apesar de parecer um tanto estranha essa dieta, ela é incrivelmente bem balanceada, porque sempre tem resto de fruta, resto de legume, resto de pão,  resto de arroz com feijão, resto de carninha, e as vezes até resto de um docinho. Pra quem ainda amamenta (esse é o meu caso) é ótimo porque o que o bebê não pode comer (A Violeta não pode comer nada com lactose), a mãe também não pode e assim é improvável que você se distraia e coma algo que não é pra comer. Olha não sei quanto as outras mães, mas pra mim a dieta da Hiena foi a solução, principalmente quando eu parei com o hábito das hienas de roubar e me conformei em ficar só com o que eu encontrasse. Confesso que hoje em dia a Violetinha é grande aliada da dieta, porque se eu por ventura for "roubar"algo do prato dela, ela me olha bem séria com olhar de repreensão e diz "ma papa", o que traduzindo para o português significa "meu papa", ou seja praticamente acaba com os meus "roubos". 

 Exercitando mamãe

 Soninho com papai

Comportadíssima no restaurante

domingo, 7 de julho de 2013

Carta para a privacidade

    Oi dona privacidade, tudo bom? Não sei se você se lembra de mim. Nos distanciamos quando a minha filha nasceu, mas não foi por não te querer, foi simplesmente por uma incompatibilidade de agendas. É bom te rever e poder contar contigo de novo. Na verdade durante esses anos você me fez muita falta, mas compreendo que nossos caminhos tomaram rumos opostos e que na vida não se pode ter tudo. De qualquer forma tenha em mente que gostaria muito que tivéssemos uma reaproximação. Vai ser estranho tê-la de volta na minha vida, assim como foi perdê-la, mas sem dúvida necessário. Obrigada por retornar!

    Essa aí em cima é minha carta para o dia que a privacidade voltar a fazer parte da minha vida, porque se há uma coisa que você passa a não usufruir quando se tem filho pequeno é a privacidade e como tudo o que não temos mais passamos a valorizar e sem dúvida tratá-la com mais respeito. 
   Não existe ir no banheiro com calma. Tem sempre uma pequena fofura batendo na porta dizendo "mama", isso quando tem mais alguém em casa cuidando dela. 
    Quando estamos sozinhas (aqui em casa é na maior parte do nosso tempo) resta ir no banheiro com platéia, com aquela coisa meiga sentada te olhando, ou andando em volta e perguntando "coco?", independente do que esteja ocorrendo. Aliás, aqui em casa tem quase uma arquibancada no banheiro porque a platéia é composta pela Violeta e os dois gatos que inevitávelmente entram no banheiro junto. Acho que é por isso que são poucas as mulheres que desenvolvem a mania de ler no banheiro, isso é mais comum com o homem, porque depois de ter pequenos rebentos fica inviável qualquer tipo de leitura no banheiro, nem sequer bula de remédio.
    Ficar quieto pensando na vida, lendo, ou escrevendo também é impossível a não ser que a fofa esteja dormindo (o caso agora), porque se não é um puxão no livro, um apertão no teclado do computador, sempre com uma carinha de "o que você está fazendo?". Dormir pelada, nem pensar. Fora o incomodo que é atender um bebê pelada, acaba que dá frio o levanta, deita da noite inteira, então é mais fácil ficar vestida e descoberta. Falar ao telefone, sem ser ouvida, ou sem ter um pequeno ser dando pitaco na conversa (por mais que ela não fale) ou puxando o telefone é uma lembrança distante.
    O fato é que a privacidade se vai, mas um dia daqui uns bons ela estará de volta fazendo parte da minha vida e eu vou gostar dela como se ela nunca tivesse desaparecido.

 Super atenta!

 Chamando o gato

 Toda estilosa no inverno

Reparem no dedinho em riste, dando opinião!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Para caminhar bem é preciso um bom pisante e uma mãe minimamente lúcida!

    Já falei aqui um pouco sobre os primeiros passos da Violeta, mas acho que vale mais um post um pouco  mais detalhado sobre o assunto. A coisa mais fofa e mais linda da minha vida não caminhou cedo não! Começou a dar os primeiros passinhos com mais de um ano, acho que com um ano e dois meses ela já podia se dizer um ser de fato bípide. Percebi durante a evolução dela que o tenis certo foi essencial para que ela conseguisse se firmar e se soltar, considerando que não dá para andar sempre de pé descalço. No momento que resolvi comprar um tenis bom e principalmente que tinha um solado grosso, flexível e com formato mais alargado ela ficou bem mais firme. 
    Essa constatação já me geraram dicas para as outras mães na pracinha. Primeiro foi a mãe de um gurizinho coisa mais fofa que viu a Violeta caminhando toda despachadinha e me perguntou a idade dela e disse que o filho dela já tinha um ano e dois meses e nada de andar, eu olhei pro tenis dele e cheguei a conclusão que ele não favorecia muito o caminhar e dei a dica pra ela. A outra mãe em desespero porque seu rebento não caminhava foi a de uma amiguinha da Violeta que tem a mesma idade dela. Também olhei pro tenis dela e era uma graça, mas era um tenis cumpridinho que não ajudava em nada o equilíbrio e a firmeza do pezinho.  
    Outra questão importante depois que a criança começa a caminhar é ter alguns cuidados básicos que não obrigatoriamente envolvem as inevitáveis quedas. Um dia olhei pra Violeta e pensei: "Nossa, essa guria tá manca ou é impressão minha?", mas não dei muito atenção. No outro dia fui na casa da minha mãe e ela me disse: "Malvina, tu não acha que a Violeta tá manca?". Logo, pensei: "Putz, o que será que essa criança tem? Tudo com ela é sempre complicado, o que será dessa vez!". Pedi pra minha mãe tirar o tenis dela e olhar o pezinho pra ver se tinha alguma coisa erra. A coisa errada é que o tenis dela estava dois centímetros menor que o pé. Tudo bem que crianças pequeninhas crescem rápido demais, mas imagina pobre Violeta devia andar a dias com os dedinhos encolidos!
    Mas a minha distração não para por aí, hoje fiz mais uma dessas e a pequena nem sabe ainda dizer "Pô, Mamãe!". Estávamos em casa e eu me dei conta que tinha esquecido o celular na minha mãe (que mora a duas quadras da minha casa), chamei a Violeta e disse "Vem cá Violeta! Vamos por o tenis para ir na casa da vovó". Ela veio, eu botei o tenis nela e fomos. Ela andou um pouco, foi um pouco no colo. Já na casa da minha mãe correu, brincou no pátio e voltamos para casa. Quando chegamos em casa meu marido pegou ela no colo e me perguntou "Porque ela tá com os pés do tênis trocado?" Como assim pés do tênis trocado? Sim, eu fiz ela andar duas quadras e mais um tanto com os pés do tênis invertidos e não me dei conta. E sabe o que é pior? Não é a primeira vez que eu boto o tênis trocado. Na verdade tenho muita dificuldade de fazer coisas espelhadas ( por mais ridículo que isso pareça), isso unido a minha completa distração fazem a Violeta ficar cada dia melhor na sua marcha, anda com o tênis trocado e nem cai na rua. De qualquer forma fica a dica para pessoas que assim como eu tem dificuldade em fazer coisas espelhadas ( e tem coragem para assumir isso), o ideal é  colocar o bebê sentado no seu colo com as costas dele encostadas na sua barriga e não ficar com ele de frente para você quando for colocar os tênis/sapatos nele.



Violeta toda bela no friozinho!


Posando como se fosse top model, segurando uma cenoura porque é saudável e percebam com os pés do tênis certo! Uma vitória para a mamãe!

 Fotos? Ela adora!

domingo, 12 de maio de 2013

Presente de dia das mães

    O que uma coisa fofa e pequenininha como a Violeta poderia me dar de dia das mães (que não fosse escolhido ou pago pelo papi dela)? Não sei, mas a resposta mais óbvia para mim (e provavelmente para ela) foi se fazer presente. Decidiu que não ia dormir ia comemorar e comemorou até as 3h da manhã e só faltou entre beijos, abraços tentativas de abrir os meus olhos quando eles insistiam em fechar me dizer "Mamãe, isso é ser mamãe é me acompanhar em todas as horas principalmente naquelas que eu não quero dormir. Quero que tu tenhas um maravilhoso dia das mães exercendo tua melhor função de ser mãe".
    E assim passamos a noite turbulenta. Daí pensei: de manhã ela vai dormir! Doce ilusão 8h da matina estava a fofa dizendo "pi pi pi pi"e apontando com o dedinho ma mão...o que significa o pintinho amarelinho. Olhei pra ela e falei "Violeta, pobre do pintinho amarelinho tá morrendo de sono deixa ele dormir.", não adiantou seguiu falando "pi pi pi pi". Resultado acordamos todos, eu, o pai dela, o pintinho amarelinho e o dia começou. 
   E começou o arruma brinquedo daqui, arruma de lá. Troca fralda, troca roupa. "mama bo"que significa mamãe me dá bolacha. Tento fazer uma outra coisa e lá vem Violeta atrás de mim com algum brinquedo pra gente brincar juntas. Já é quase hora do almoço tem que arrumar a mochila da pequena, separar fralda, roupa para todas as estações, vestir Violeta, fazer maria chiquinhas, convencer ela de escolher uma boneca para levar ( não consigo e ela me convence que vai levar as duas) e sair para o almoço de dia das mães com minha super mãe e minhas amadas tias e primos. E agora enquanto escrevo esse post a Violeta dorme feito um anjo do meu lado, coitada cansou! E eu? Ganhei (fora os presentes materiais) o melhor presente que ela do alto do seu 1 ano poderia me dar: se fez presente em todos os momentos! 
 
 
 
Violeta demonstrando todo seu carinho pela vovó (que é mamãe com muito açúcar nesse caso)...quando viajamos eu mostrava essa foto da minha mãe e ela dizia toda animada " oó" que significa vovó.
 
 
Violeta realizada com seu presente de dia das mães, ganhou um carrinho para os seus bebês. Feliz dia das mães para todas as mães. Mães de verdade, mães emprestadas, mães de bonecas e mães de bichos!