segunda-feira, 29 de julho de 2013

Eu amo inverno!

Sempre adorei inverno. Acho que a gente fica mais arrumadinha, as comidas são mais gostosas, dá pra dormir abraçadinho sem parecer que vai morrer sufocado.
Isso era antes da Violeta nascer. 
Não que eu não goste mais de inverno, ainda gosto, mas ele se tornou um pouco mais sofrido. Devo ressaltar aqui que isso acontece também por estarmos eternamente em mudança.
Desde que a Violeta nasceu a gente "já vai se mudar", mas por motivos de força maior a tal mudança ainda não aconteceu. E lá se vão dois invernos (improvisados) ainda nesse apartamento. O apartamento até que é bem quentinho, mas o prédio é velho e as janelas não tem venezianas, cada vez que esfria eu saio feito uma louca a colar as janelas (principalmente do quarto da Violeta) com fita crepe.
E durante a noite é que as coisas ficam mais complicadas, normalmente quando a Violeta acorda eu deito com ela no chão do quarto dela onde faço um caminha pra gente. Com o frio não dá pra deitar no chão porque se não congelaríamos, quando a fofucha acorda ela (cheia de roupas) vai pra minha cama e assim eu passo noite: traz Violeta, leva Violeta; traz Violeta, leva Violeta. Chega uma hora que eu nem sei mais se ela está na minha ou na cama dela.
Outro agravante dessas idas e vindas é que o apartamento é pequeno e a Violeta é uma espoleta, por mais que a gente arrume sempre acaba sobrando coisas fora do lugar. 
Uma noite dessas que fazia um frio monstro a Violeta chorou, eu trouxe ela pra minha cama. Quando ela dormiu, eu me leventei pé por pé peguei a coisa fofa e fui levá-la para a sua cama. No caminho tropecei em um banquinho de plástico que estava no corredor. Ele caiu, fez o maior barulho. Rapidamente ninei a Violeta e ela não chegou a despertar completamente. Dei mais dois passos e pisei em um carneiro de pelúcia, que fez "meeeeeeee". Ninei a Violeta de novo e por sorte ela não acordou completamente. Botei ela na cama. Voltei recolhendo as coisas que estavam pelo caminho. Já congelando voltei pra minha caminha. Me deitei, me cobri, me acomodei e a Violeta acordou de novo! E lá fui eu......brrrrrrrr...com frio...........

Obs: Os dias de sol com muito frio compensam as noites gélidas!

Toda encasacada curtindo o solzinho

Pracinha com sol e frio

Uma pequena amostra da nossa futura executiva!

domingo, 21 de julho de 2013

Em defesa da Galinha Pintadinha

    Há mais ou menos um ano atrás escrevi um post sobre a Galinha Pintadinha aqui no blog, com toda minha irônia e sarcasmo costumaz, mas eis que do nada começaram a surgir comentários de alguns lunáticos falando da relação da Galinha com o diabo. Então, uso meu espaço aqui para esclarecer aos que possam não ter compreendido que todas as minhas referências ao "poder"da Galinha Pintadinha eram indícios da minha mais pura irônia.
    Gostaria de deixar bem claro para eventuais lunáticos/malucos/fanáticos que venham visitar o blog que eu de forma alguma acredito na relação da Galinha com o diabo ou qualquer entidade diabólica, basicamente por não acreditar em nada disso. Também não acredito em nenhuma mensagem subliminar que a Galinha Pintadinha poderia vir a passar para as crianças.
    A única coisa que eu acredito é no sucesso de um personagem de criação totalmente nacional ( o que me deixa bastante feliz), por ser uma obra com qualidade artística real, tanto musical quanto de animação.  Enfim sou totalmente fã da Galinha e não vejo a hora de ser lançado o quarto DVD! 
   Aproveito o post para parabenizar os criadores da Galinha mais famosa do Brasil e lamentar por existirem pessoas tão malucas a solta pela internet capazes de terem ideais tão absurdas e pior de tudo de não terem vergonha de expressá-las por escrito. 
    E aqui fica uma dica de site que vende camisa de força....hehehehehehe (isso foi irônia, melhor avisar!)

domingo, 14 de julho de 2013

A dieta da Hiena

    Já tornei pública aqui minha constante briga com a balança e que isso só se agravou com a gravidez. O fato é que estou lentamente emagrecendo. Na verdade já voltei ao peso que tinha antes de engravidar da Violeta, mas quero me superar e emagrecer mais ainda porque por mais que o peso seja o mesmo, eu tenho uma pancinha gordurosa muito deselegante que surgiu depois do nascimento de fofa e pretendo eliminá-la.
    O meu processo de emagrecimento consiste em muito exercício físico (sim, corro feito uma vaca na esteira no mínimo 5 vezes por semana) e  principalmente na dieta desenvolvida por mim mesma que eu batizei como "Dieta da Hiena". Para quem não sabe a Hiena é uma animal carnívoro, mas se alimenta muito de carcaças que encontram ou roubam e aí que surge a semelhança com as mães. Desconheço mãe que não coma restinho do bebê e o grande erro é que a maioria come a sua refeição e o restinhos, e daí obviamente o peso não baixa ou só aumenta. O segredo da "Dieta da Hiena"é se alimentar só dos restos, porque eles inevitavelmente vão surgir, se não sobrar nada é um sinal que nada devia ser ingerido naquele momento. Chega um dado momento que essa relação simbiótica é inevitável, quando a criança já tem mais de um ano, caso ela não queira mais alguma coisa ou não goste de algo ela simplesmente coloca na boca da mãe como fosse um lixão e a mãe atarefada, confusa, fazendo um milhão de coisas ao mesmo tempo, nem presta atenção, só mastiga. 
    Apesar de parecer um tanto estranha essa dieta, ela é incrivelmente bem balanceada, porque sempre tem resto de fruta, resto de legume, resto de pão,  resto de arroz com feijão, resto de carninha, e as vezes até resto de um docinho. Pra quem ainda amamenta (esse é o meu caso) é ótimo porque o que o bebê não pode comer (A Violeta não pode comer nada com lactose), a mãe também não pode e assim é improvável que você se distraia e coma algo que não é pra comer. Olha não sei quanto as outras mães, mas pra mim a dieta da Hiena foi a solução, principalmente quando eu parei com o hábito das hienas de roubar e me conformei em ficar só com o que eu encontrasse. Confesso que hoje em dia a Violetinha é grande aliada da dieta, porque se eu por ventura for "roubar"algo do prato dela, ela me olha bem séria com olhar de repreensão e diz "ma papa", o que traduzindo para o português significa "meu papa", ou seja praticamente acaba com os meus "roubos". 

 Exercitando mamãe

 Soninho com papai

Comportadíssima no restaurante

domingo, 7 de julho de 2013

Carta para a privacidade

    Oi dona privacidade, tudo bom? Não sei se você se lembra de mim. Nos distanciamos quando a minha filha nasceu, mas não foi por não te querer, foi simplesmente por uma incompatibilidade de agendas. É bom te rever e poder contar contigo de novo. Na verdade durante esses anos você me fez muita falta, mas compreendo que nossos caminhos tomaram rumos opostos e que na vida não se pode ter tudo. De qualquer forma tenha em mente que gostaria muito que tivéssemos uma reaproximação. Vai ser estranho tê-la de volta na minha vida, assim como foi perdê-la, mas sem dúvida necessário. Obrigada por retornar!

    Essa aí em cima é minha carta para o dia que a privacidade voltar a fazer parte da minha vida, porque se há uma coisa que você passa a não usufruir quando se tem filho pequeno é a privacidade e como tudo o que não temos mais passamos a valorizar e sem dúvida tratá-la com mais respeito. 
   Não existe ir no banheiro com calma. Tem sempre uma pequena fofura batendo na porta dizendo "mama", isso quando tem mais alguém em casa cuidando dela. 
    Quando estamos sozinhas (aqui em casa é na maior parte do nosso tempo) resta ir no banheiro com platéia, com aquela coisa meiga sentada te olhando, ou andando em volta e perguntando "coco?", independente do que esteja ocorrendo. Aliás, aqui em casa tem quase uma arquibancada no banheiro porque a platéia é composta pela Violeta e os dois gatos que inevitávelmente entram no banheiro junto. Acho que é por isso que são poucas as mulheres que desenvolvem a mania de ler no banheiro, isso é mais comum com o homem, porque depois de ter pequenos rebentos fica inviável qualquer tipo de leitura no banheiro, nem sequer bula de remédio.
    Ficar quieto pensando na vida, lendo, ou escrevendo também é impossível a não ser que a fofa esteja dormindo (o caso agora), porque se não é um puxão no livro, um apertão no teclado do computador, sempre com uma carinha de "o que você está fazendo?". Dormir pelada, nem pensar. Fora o incomodo que é atender um bebê pelada, acaba que dá frio o levanta, deita da noite inteira, então é mais fácil ficar vestida e descoberta. Falar ao telefone, sem ser ouvida, ou sem ter um pequeno ser dando pitaco na conversa (por mais que ela não fale) ou puxando o telefone é uma lembrança distante.
    O fato é que a privacidade se vai, mas um dia daqui uns bons ela estará de volta fazendo parte da minha vida e eu vou gostar dela como se ela nunca tivesse desaparecido.

 Super atenta!

 Chamando o gato

 Toda estilosa no inverno

Reparem no dedinho em riste, dando opinião!